Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Catar apoiam plano de Trump
Apesar da rejeição dos líderes palestinos, diversos países do Oriente Médio apoiaram o plano de paz apresentado nesta terça-feira, 28, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Arábia Saudita, Egito, Catar e Emirados Árabes Unidos deram declarações públicas a favor da proposta americana. O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (na foto, com Trump,...
Apesar da rejeição dos líderes palestinos, diversos países do Oriente Médio apoiaram o plano de paz apresentado nesta terça-feira, 28, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Arábia Saudita, Egito, Catar e Emirados Árabes Unidos deram declarações públicas a favor da proposta americana.
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (na foto, com Trump, em 2017), dirigiu-se diretamente ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas: "Deve-se buscar o estabelecimento de uma paz justa e abrangente. A paz é uma escolha estratégica, que trará uma solução permanente que realizará os direitos do povo palestino".
O apoio de vários países da região é um sinal de que a questão palestina já perdeu muito da sua relevância. "Esses países estão preocupados principalmente com o Irã. Em seguida, com a Guerra da Síria. Depois, com a situação do Iraque. A questão palestina hoje está em quarto lugar", diz o historiador Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil Israel (IBI). "Para muitos governantes, o mais importante é cultivar uma boa relação com os Estados Unidos, para lidar com os temas mais prementes."
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Comentários (9)
Rosileine
2020-01-30 07:05:52o Trump poderia ter proposto dar o mundo a eles e mesmo assim eles seriam contra, pois o que os lidera é o caos, não vêem vantagem na paz, teriam de governar de forma decente dar segurança, educação e saúde para seu povo , sair da era das cavernas, e isto os chefes não querem .. uma pena ..era uma chance de paz.
Eduardo MS
2020-01-30 06:21:16Mais um factóide ridículo de Trump. Ele sabe que a proposta não será aceita. Aliás para quem se considera um grande negociador, Trump só produziu fiasco. Coreia do Norte, Irã e agora, Israel/Palestina. Simplesmente ridiculo.
Cap. Kirk
2020-01-30 02:27:01Significativo: os países mais ricos e mais "ocidentalizados" da Liga Árabe, são os primeiros a se manifestar favoráveis à proposta de Trump. Tem mais a perder com o terrorismo e muito a ganhar com a pacificação daquela área de conflito crônico. São pragmáticos. Já os cabeças-de-toalha radicais, sunitas e xiitas, sob o jugo dos Aiatolás de uma ou outra forma, preferem manter seus feudos de zumbis. Em 1967 o mundo nunca esteve tão perto da guerra,com início naquele deserto. Hoje está perto da paz.
Luciano
2020-01-29 21:54:37Propostas de paz nesta questao cada vez mais raras. A Autoridade Palestina tem que optar entre um futuro incerto ou um futuro mais incerto ainda.
Maria
2020-01-29 21:41:22Só terroristas e a comunistalha não aceitam o plano... aliás, foi genial o proposto! A esquerdalha está tentando comer os cotovelos, de ódio...quer explodir o mundo!
Ney
2020-01-29 20:03:46Agora vamos ver a cara de tacho do Guga Chacra, que vem dizendo ser o acordo inaceitável.
Cretino
2020-01-29 20:03:10E não importa se não é a solução mais "justa". E não importa se também é ato eleitoral conjunto de Bibi e Trump. É proposta concreta e factível, com o ato adicional e inédito de que países árabes importantes estão dando seu aval. Resta a vizinha Jordânia, que tem em sua casa muitos palestinos refugiados há anos. Síria, Turquia e Iraque terão que engolir isso. É pegar (e melhorar) ou largar (e ficar como "pária").
Ney
2020-01-29 20:01:34A esquerdalha está arrasada, os próprios árabes estão a favor do Plano de PAZ elaborado por EUA e Israel. A esquerdalha prefere a continuidade do status quo para manter sua influência na região, com a miséria dos palestinos.
Cretino
2020-01-29 19:55:59Quanto mais tempo os palestinos perderem, menos "ganharão". Seu problema passou a ser irrelevante, tendo Israel sabido conduzir sua vida e sua defesa com os enclaves deles. Achar que irão reaver os territórios dos assentamentos judaicos é sonhar. As fronteiras de 1967 estão mortas. Melhor seria negociar agora e pegar os US$ 50 bi. e melhorar de vez a vida de seu povo. Mas não irão aceitar, pois estão divididos e são internamente corruptos, além da opressão do Irã via Hamas. Pior para eles.