Venezuela é campeã na percepção da corrupção
Pelo 11º ano consecutivo, o regime chavista lidera o ranking entre os países dos continentes americanos
A ditadura venezuelana de Nicolás Maduro ficou na 178ª posição no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional publicado nesta terça, 11.
Ficaram à frente do país sul-americano apenas a Somália, em 179º lugar, e o Sudão do Sul, em último colocado.
Isso significa que a Venezuela é o pais mais corrupto das Américas pelo 11º ano consecutivo.
No ano passado, o mesmo instituto publicou um relatório no qual apontava o regime chavista como "um grande exemplo de corrupção".
"No país, o pagamento de propinas e a cooptação de juízes e promotores em todos os níveis do sistema judiciário se tornaram um dos principais mecanismos utilizados pelas redes criminosas para garantir a continuidade de suas atividades ilícitas, bem como sua impunidade", dizia trecho.
Em 2023, a ditadura de Maduro ocupava a 117ª posição.
Recorde negativo
Sob o governo Lula, o Brasil registrou seu pior desempenho no levantamento da Transparência Internacional – Brasil.
Em 2024, o Brasil ficou na 107º posição. O país está empatado com Argélia Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.
Em relação a 2023, o Brasil perdeu três posições.
Em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, o país ficou na 94º.
A melhor posição do país foi em 2012 e 2014, quando o Brasil ficou em 69º lugar.
O que é o IPC?
No site oficial da Transparência Internacional - Brasil, há a explicação de como o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é mensurado nos países.
"O Índice de Percepção da Corrupção é o principal indicador de corrupção do mundo. Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, ele avalia 180 países e territórios e atribuindo notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.
O IPC 2024 destaca a relação entre corrupção e mudanças climáticas. Países com níveis mais baixos de corrupção geralmente demonstram maior preparo para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas."
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