O que Trump disse sobre o Brasil no dia da posse
Enquanto assinava decretos, o presidente dos EUA prometeu taxar os países do Brics, bloco comercial do qual o Brasil faz parte
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira, 20, enquanto assinava os primeiros decretos do novo mandato no salão oval da Casa Branca, que os EUA não precisam do Brasil e da América Latina.
"Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós", respondeu Trump ao ser questionado como seria a relação da nova administração com o Brasil e os demais países latino-americanos.
Trump também prometeu taxar os países do Brics, bloco comercial do qual o Brasil faz parte, se o projeto de reduzir o papel do dólar no comércio exterior avançar.
"Não há como fazer isso, vão desistir", afirmou.
"Acho que (os países do Brics) estão procurando prejudicar os Estados Unidos; e, se fizerem isso, não ficarão felizes com o que vai acontecer", continuou. "Não fazemos nenhum bom acordo. Temos um déficit com quase todos."
Trump disse que EUA não precisam de Brasil e demais países da América Latina:
“Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todo mundo precisa de nós.”
Ironizou ainda o papel brasileiro na Ucrânia:
“Essa é nova.”
Saiba mais:
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- https://t.co/AtMGw5F7SC pic.twitter.com/dtwZrP6dwy— Felipe Moura Brasil (@FMouraBrasil) January 21, 2025
Reciprocidade
Em dezembro de 2024, Trump reclamou das tarifas impostas por países como Brasil e Índia aos produtos americanos e prometeu reciprocidade.
"Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra 'recíproco' é importante, porque se alguém nos cobra... Se a Índia nos cobrar 100% e nós não cobrarmos nada pela mesma coisa... Eles mandam uma bicicleta para nós, nós mandamos uma bicicleta para eles, eles nos cobram 100, 200. A Índia cobra muito, O Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", disse Trump.
Durante a campanha, o presidente americano prometeu taxar importados, alegando ser esse é o caminho para fortalecer a indústria americana e gerar mais empregos.
"Não queremos briga"
Em Brasília, o presidente Lula (PT) disse não querer "briga" com Donald Trump, a quem associou ao nazismo.
"Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil", afirmou o petista.
"Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia", continuou.
Leia mais: Após manifestar temor por “democracia”, Lula cumprimenta Trump
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2025-01-21 11:07:44Se tivéssemos lideres em vez de péssimos políticos que só emxergam seus intetesses o Brasil não precisaria de ninguem e ousasse implamtar uma reestruturação econômica qie tirasse os trabalhadores vulgo manés da semi escrsvidão rapidamente seríamos o terceiro país mais rico do mundo ... mas ainda pastaremos muito.