Putin ordena ampliação, e exército russo deve se tornar o segundo maior do mundo
O ditador russo determinou a adição de 180 mil soldados ao exército russo, número de militares ativos deve chegar a 1,5 milhão
O ditador russo, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira, 16, a adição de 180 mil soldados ao exército russo, o que deve transformá-lo no segundo maior do mundo, com 1,5 milhão de militares ativos, atrás apenas do da China.
Conforme decreto publicado no site do Kremlin, Putin "resolveu estabelecer a força autorizada das Forças Armadas da Federação Russa em 2.389.130 efetivos", incluindo 1.500.000 militares.
"O governo da Federação Russa foi instruído a alocar os fundos orçamentários necessários do orçamento federal ao Ministério da Defesa da Federação Russa para a implementação desta Ordem Executiva", acrescentou o decreto.
"Esta Ordem Executiva entrará em vigor em 1º de dezembro de 2024", concluiu.
Dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) mostram que o aumento fará a Rússia ultrapassar Estados Unidos e Índia em termos de número de soldados ativos, ficando atrás apenas da China em tamanho. Segundo o IISS, Pequim tem pouco mais de 2 milhões de militares em serviço ativo.
Terceiro aumento desde 2022
Desde que ordenou a invasão da Ucrânia, esta é a terceira vez que Putin determina a expansão das Forças Armadas russas. Nos aumentos anteriores, o número de soldados cresceu 137 mil e 170 mil, respectivamente.
Moscou também mobilizou mais de 300 mil soldados em setembro e outubro de 2022, levando dezenas de milhares de homens em idade de alistamento militar a fugir do país.
O presidente do comitê de defesa da Câmara Baixa do Parlamento russo, Andrei Kartapolov, afirmou ao Parlamentskaya Gazeta, o jornal do Parlamento russo, que a ampliação do número de tropas ativas é parte de um plano de reformulação das Forças Armadas do país, além de fazer frente ao avanço do número de membros da Otan.
"Por exemplo, agora precisamos formar novas estruturas e unidades militares para garantir a segurança no noroeste [da Rússia], já que a Finlândia, com a qual fazemos fronteira, se juntou ao bloco da Otan", disse Kartapolov. "E para levar a cabo esse processo, precisamos aumentar o número de tropas."
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