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Hamas ameaça matar reféns caso Israel se aproxime de esconderijos

O grupo terrorista palestino Hamas anunciou uma ordem para matar os reféns israelenses que mantêm em Gaza caso as Forças de Defesa de Israel (FDI) se aproximem do esconderijo onde a vítima se encontra. Porta-voz da ala militar do Hamas, Abu Obaida anunciou nesta segunda-feira, 2 de setembro: "Dizemos a todos de forma clara que...

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Redação Crusoé
4 minutos de leitura 02.09.2024 17:14 comentários 0
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O grupo terrorista palestino Hamas anunciou uma ordem para matar os reféns israelenses que mantêm em Gaza caso as Forças de Defesa de Israel (FDI) se aproximem do esconderijo onde a vítima se encontra.

Porta-voz da ala militar do Hamas, Abu Obaida anunciou nesta segunda-feira, 2 de setembro: "Dizemos a todos de forma clara que novas instruções foram emitidas aos combatentes encarregados de guardar os prisioneiros sobre como lidar com eles caso o exército de ocupação se aproxime do local onde estão sendo mantidos. A insistência de Netanyahu em libertar os prisioneiros por meio de pressão militar, em vez de firmar um acordo, significará o retorno deles a suas famílias em caixões, e suas famílias terão de escolher entre mortos ou vivos".

A divulgação da ordem vem na esteira da descoberta de seis reféns israelenses mortos por tiros a queima roupa.

Eles foram executados em menos de 72 horas de serem encontrados, no domingo, 1º de setembro, em Rafah, no sul de Gaza.

O episódio levou a uma série de protestos contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que veio a pedir "perdão" pelo fracasso no resgate.

Dos 250 reféns que o Hamas raptou no 8 de janeiro, cerca de 100 permanecem com paradeiro desconhecido.

Israel elimina comandante do Hamas na Cisjordânia

As Forças de Defesa de Israel (FDI) eliminaram um comandante do Hamas em uma operação de emboscada com carros e drones na Cisjordânia na madrugada desta sexta-feira, 30 de agosto.

O alvo, Wissam Hazem, liderava a divisão militar do grupo terrorista na cidade de Jenin.

A Cisjordânia é controlada pelo Fatah, rival do Hamas.

As forças israelenses dispararam contra um carro onde estava Hazem. Houve troca de tiros, mas nenhum soldado saiu ferido.

Segundo as FDI, outros dois terroristas estavam no veículo e morreram, Maysara Masharqa e Arafat Amer.

A operação foi registrada em câmera na farda dos militares, e o material divulgado.

O Hamas não se pronunciou sobre o episódio até a tarde desta sexta. Este foi o terceiro dia seguido de operações bélicas de Israel na Cisjordânia. Na quinta, 29, as FDI eliminaram um comandante da Jihad Islâmica, grupo terrorista aliado do Hamas.

Eliminação de comandante da Jihad Islâmica

No segundo dia de uma vasta operação antiterrorista na Cisjordânia, o exército israelense afirmou ter eliminado cinco terroristas palestinos, incluindo um dos comandantes da Jihad Islâmica.

A informação foi confirmada pelo grupo terrorista. Os ataques também continuam em Gaza, onde as FDI afirmam ter eliminado “dezenas de terroristas”.

A ONU, por sua vez, apresentou preocupação com a operação israelense, alertando para o risco de “agravar uma situação já catastrófica” no território palestino.

Na quarta-feira, 28, o exército israelense já tinha dito que tinha eliminado nove combatentes depois de lançar colunas de veículos blindados contra Jenin, Tulkarem, Toubas, onde os grupos armados que lutam contra Israel são particularmente ativos.

Os cinco terroristas eliminados na quinta-feira no campo de Nour Chams, em Tulkarem, estavam “escondidos em uma mesquita”, segundo o exército. Mais de 13 mil palestinos estão amontoados neste campo inaugurado em 1952 em um quinto de quilômetro quadrado.

A Jihad Islâmica anunciou quinta-feira, 29, a morte do seu “comandante” Mohammed Jaber (foto) conhecido como “Abou Choujaa” no campo de refugiados de Nour Shams em Tulkarem.

“Abou Choujaa, comandante da brigada Tulkarem das brigadas al-Quds”, braço armado da jihad islâmica, movimento islâmico muito estabelecido nos campos de refugiados do norte da Cisjordânia, “morreu com vários dos irmãos da sua brigada depois de uma luta heróica contra os soldados da ocupação israelense", diz o comunicado de imprensa do grupo. O exército israelense acusa Abou Choujaa, em particular, de ter estado “envolvido em vários ataques terroristas” e de ter ordenado um tiroteio em junho que matou o civil israelense, Amnon Muchtar.
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