Democrata Adam Schiff pede para Biden "passar a tocha"
O deputado democrata Adam Schiff (foto), da Califórnia, afirmou ao jornal Los Angeles Times que está seriamente procupado sobre a capacidade de Joe Biden vencer a eleição de novembro. "A decisão de se retirar da campanha é apenas do presidente Biden", afirmou Schiff. O deputado então disse que chegou a hora de Biden "passar a...
O deputado democrata Adam Schiff (foto), da Califórnia, afirmou ao jornal Los Angeles Times que está seriamente procupado sobre a capacidade de Joe Biden vencer a eleição de novembro.
"A decisão de se retirar da campanha é apenas do presidente Biden", afirmou Schiff.
O deputado então disse que chegou a hora de Biden "passar a tocha" para outro político democrata e, assim, "assegurar o seu legado de liderança".
Schiff, porém, disse que apoiariá qualquer candidato do Partido Democrata, mesmo que esse seja Biden.
O deputado tentará uma das cadeiras no Senado este ano pela Califórnia, um estado majoritariamente democrata.
De acordo com um levantamento do New York Times, vinte dos 213 deputados democratas já pediram a desistência de Biden, além de um dos 47 senadores.
Uma pesquisa divulgada nesta semana afirma que dois em cada três democratas gostaria que Biden abandonasse a corrida eleitoral.
Recentes declarações de Biden
Nesta quarta, 17, Biden afirmou em uma conversa para a BET News que poderia considerar sair da disputa se alguma "condição médica" aparecesse.
“Se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: 'você tem esse e aquele problema'”, disse Biden, de acordo com um trecho da entrevista divulgado antecipadamente.
Antes, em uma conversa com a ABC News, Biden afirmou que só desistiria se o "Deus todo-poderoso" pedisse isso para ele.
As notícias sobre a condição de saúde de Biden e a pressão para que ele ceda espaço diminuíram nesta semana, após o atentado contra o republicano Donald Trump no domingo, 14.
A mudança no foco da imprensa foi um alivio para a equipe de Joe Biden, que vibrou com a saída do presidente das manchetes.
Mas a calmaria durou apenas dois dias, pois os deputados democratas voltaram a se pronunciar sobre a pré-candidatura do presidente, que venceu as primárias do partido.
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