Samidoun: o grupo terrorista que aparece no protesto "pró-Palestina" da USP
No acampamento antissemita e "pró-Palestina" erguido no Departamento de História e Geografia da Universidade de São Paulo, USP, vídeos mostravam faixas com a palavra "Samidoun" (foto). Nesta terça, 8, a ONG StandWithUs publicou um documento denunciando a participação da Samidoun no protesto. "A rede Samidoun, que apoia a ocupação dos estudantes, é um grupo promovido...
No acampamento antissemita e "pró-Palestina" erguido no Departamento de História e Geografia da Universidade de São Paulo, USP, vídeos mostravam faixas com a palavra "Samidoun" (foto).
Nesta terça, 8, a ONG StandWithUs publicou um documento denunciando a participação da Samidoun no protesto.
"A rede Samidoun, que apoia a ocupação dos estudantes, é um grupo promovido por membros da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), organização reconhecida como terrorista por países como Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido e Israel", diz um relatório da StandWithUs.
A FPLP promove a destruição de Israel mas, ao contrário do Hamas, não é um grupo religioso.
O que é a rede Samidoun?
A Samidoun foi fundada no Canadá em 2011, por membros da FPLP, e se autodenomina como uma rede internacional de organizadores e ativistas em solidariedade aos presos palestinos.
A organização promove eventos que enaltecem terroristas, principalmente membros da Jihad Islâmica Palestina e da FPLP.
"Leila Khaled, presa pelo sequestro de dois aviões nos anos de 1969 e 1970, foi uma das pessoas que praticaram terrorismo e que marcaram presença em eventos realizados pelo grupo", diz a StandWithUs.
Em novembro do ano passado, a Alemanha baniu a Samidoun e o Hamas.
"Ao proibir o Hamas e a Samidoun na Alemanha, enviamos um sinal claro de que não toleraremos qualquer tipo de glorificação ou apoio à barbárie do Hamas". terror contra Israel", disse a ministra do interior da Alemanha Nancy Faeser, em novembro.
Em 2019, PayPal, DonorBox e Plaid encerraram as doações online para Samidoun devido às suas alegadas ligações à FPLP.
Primeiro de Maio
A presença da Samidoun no protesto da USP não é um fato isolado.
No evento do Dia do Trabalho promovido com a presença do presidente Lula, no estacionamento do estádio do Corinthians, Crusoé avistou bandeiras do Hamas, do Hezbollah e da Rússia com a letra "Z" que remete à invasão da Ucrânia.
Leia na Crusoé: Antissemitismo na USP: "Palestina livre do rio ao mar"
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Comentários (3)
MARCEL SILVIO HIRSCH
2024-05-10 06:39:03Aterrorizantes não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferênça e o silêncio das pessoas boas. Martin Luther King
Andre Luis Dos Santos
2024-05-09 03:10:59Se essa Leila Khaled participou do sequestro de aviões há mais de 50 anos, me parece que lá atrás perderam uma ótima oportunidade de te-la executado, nao? Afinal, terrorista bom e terrorista morto.
LUIZ
2024-05-08 22:15:30Nosso país está nojento. Dizia Nelson Rodrigues que os idiotas vão dominar, não pala qualidade, mais pela quantidade.