Zema coloca seu vice para jogo em Minas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) não pode disputar uma terceira eleição ao cargo em 2026. Em um cenário onde Lula e seu ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, parecem apostar as fichas no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Zema tem de colocar seu substituto natural nos holofotes. Foi exatamente o...
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) não pode disputar uma terceira eleição ao cargo em 2026. Em um cenário onde Lula e seu ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, parecem apostar as fichas no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Zema tem de colocar seu substituto natural nos holofotes.
Foi exatamente o que ele fez nesta quarta-feira, 13, ao colocar seu vice, Mateus Simões (Novo; foto), para discursar durante a inauguração de uma indústria de fertilizantes no interior de Minas Gerais.
"Eu vou quebrar o protocolo", iniciou Zema, se desculpando, "mas eu quero escutar uma pessoa que é a mais impactada pelo que está acontecendo aqui hoje, que é o produtor rural". E passou microfone ao vice — que, apesar de se apresentar como "Professor Mateus Simões", é produtor rural na região no Maranhão e no Tocantins.
Mateus falou por três minutos, em rede nacional. "Há 115 anos minha família veio para essa região no Alto Paranaíba e no Triângulo Mineiro, onde nada nascia, era só a pecuária. Durante quase 50 anos falavam que não era possível produzir, mas aprendemos que Minas tinha muito mais a entregar e podia corrigir o solo e trazer fertilidade", começou.
"Só queria dizer obrigado ao senhor, a Eurochem, ao governo federal do presidente Lula, para possibilitar que Minas Gerais seja não só grande produtor agrícola, mas também a solução para nosso problema de garantia de soberania e independência em termos de fertilizantes", ele concluiu.
E então Zema tomou novamente o microfone, na segunda agenda pública junto a Lula em pouco mais de um mês. Falou sobre a Cemig —que pode ser federalizada para amortizar a dívida do estado com a União — e o crescimento da economia do estado, a indústria de cafés e queijos do estado.
Lula pareceu não se importar muito com a quebra de protocolo do governador mineiro, assim como seus ministros, que mantiveram um tom polido contra Zema. No encontro de fevereiro, no entanto, a história foi outra.
Leia mais em Crusoé: TCE de Minas Gerais decidirá sobre "privatização branca" da Cemig
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2024-03-14 09:10:36O bravo povo das Geraes não pode nem imaginar cair nas garras do Rodrigo CAPAcheco ridículo, omisso e submisso presidente do Congresso Nacional que por sua covardia permite que o bando no poder escravize a nação de Manés ... que Minas seja mais uma vez guardiã e precursora da liberdade e da dignidade nacional e pelas urnas enviem esta gente a seu devido lugar, o ostracismo e o lixo ... chega desta escória escravizando o povo.