Queiroga rebate Anvisa: 'Posição do ministério sobre autotestes é clara'
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (foto), afirmou na tarde desta quarta-feira, 19, que responderá “de maneira tempestiva" e "nos canais competentes” aos questionamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre a proposta de autorização para a venda de autotestes para a detecção de Covid-19. Queiroga falou à imprensa momentos após a Diretoria Colegiada da Anvisa...
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (foto), afirmou na tarde desta quarta-feira, 19, que responderá “de maneira tempestiva" e "nos canais competentes” aos questionamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre a proposta de autorização para a venda de autotestes para a detecção de Covid-19.
Queiroga falou à imprensa momentos após a Diretoria Colegiada da Anvisa apontar lacunas em documentos apresentados pelo ministério e, por quatro votos a um, decidir cobrar esclarecimentos da pasta no prazo de 15 dias. O movimento adiou a palavra final da agência sobre o aval à comercialização dos autotestes.
"A posição do ministério acerca do autoteste é clara, como é tudo aqui no governo do presidente Jair Bolsonaro. Nós já nos manifestamos favoráveis à venda de autotestes nas farmácias, em relação à politica pública. A política pública são os testes na atenção primária. Nós estamos distribuindo testes aos municípios. Há uma política de testagem no Brasil", disse Queiroga.
O pedido de autorização foi enviado pelo Ministério da Saúde à agência na semana passada. No documento, a pasta declara que "a autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19".
A Anvisa, porém, argumentou que, até então, o ministério não definiu, por exemplo, as medidas que devem ser adotadas pelos cidadãos se o teste der positivo, tampouco se o resultado precisa ser confirmado em laboratórios.
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Comentários (5)
Max
2022-01-20 06:00:20A julgar pelo que é atribuído ao ministro da justiça nesta notícia, fica claro que ele não tem a menor ideia do que significa uma Política Pública que, neste caso, deve ser proposta pela sua pasta. Quanto à Anvisa, me parece que deveria se concentrar em avaliar as opções de testes em si, embora seja pertinente questionar como o processo terá continuidade a partir das respostas em cada testagem. Isso deve fazer parte da política pública para orientar a saúde da população e as demais medidas.
Sergio Roberto de Oliveira
2022-01-20 04:03:20Sr Ministro, ou deveria chamá-lo de Sinistro ? Já vá preparando o terreno na Hungria para pedir asilo por lá, pois se ficar por aqui, adotará o CEP da Papuda por residência. Lá, como cá, terá muito tempo de usar o dedo do meio em si próprio.
Adriana
2022-01-19 21:03:42Já vai tempo que países desenvolvidos tem a venda esses testes. Meu filho mora na Holanda e lá se compra fácil, 4 euros cada teste. Por que não aqui?
PAULO
2022-01-19 19:31:44Quais empresas vão comercializar estes testes? Propor uma dinâmica falha no follow up, para algo que será comercializado pela iniciativa privada, é sinal de açodamento e deixa em dúvida, os reais interesses. O Brasil foi favorecido por um gap na chegada do vírus. Todos sabiam que a Ômicron chegaria e que era mais transmissível. Será que criaram um cenário de escassez de testes, para alguém lucrar em cima? Moro Presidente 🇧🇷
Jose
2022-01-19 19:31:23Quidroga está mais confuso do que nunca. As vezes se bozeia contra a ciência, as vezes quer dar uma de salvador da pátria. Daqui a pouco estará igual aquele ministro da deseducação: denunciando tudo o que o Bozo fez de errado!