CPI: relatório paralelo de senador tucano associa Ciro Nogueira a esquema na Saúde
O senador Izalci Lucas, do PSDB, apresentou à CPI da Covid um relatório paralelo em que detalhou investigações sobre suspeitas de irregularidades em contratos firmados pelo Governo do Distrito Federal durante a pandemia. No documento, que o parlamentar chamou de “complementação de voto”, o senador apontou a participação do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira,...
O senador Izalci Lucas, do PSDB, apresentou à CPI da Covid um relatório paralelo em que detalhou investigações sobre suspeitas de irregularidades em contratos firmados pelo Governo do Distrito Federal durante a pandemia. No documento, que o parlamentar chamou de “complementação de voto”, o senador apontou a participação do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, em um esquema de fraudes na capital federal.
Ciro, que é presidente nacional do Progressistas e foi um dos integrantes da CPI antes de ser nomeado ministro palaciano, é apontado como um dos responsáveis por comandar a saúde do Distrito Federal e por indicar pessoas que teriam conduzido esquemas em contratos para a compra de testes superfaturados e para a construção de hospitais de campanha.
“Há dois anos e meio, a saúde do Distrito Federal é comandada por pessoas indicadas pelo Progressistas, partido de Ricardo Barros, Arthur Lira e Ciro Nogueira, com a anuência do governador Ibaneis Rocha”, aponta o senador. “Nesse período, houve dezenas de irregularidades identificadas que resultaram, inclusive, na prisão da cúpula da Secretaria de Saúde”, acrescenta Izalci.
O nome de Ciro Nogueira é citado 16 vezes no relatório paralelo elaborado pelo tucano. O documento de 347 páginas cita investigações da polícia e do Ministério Público, além de um organograma do suposto esquema, com nomes de empresários, agentes públicos e políticos que teriam contribuído com o esquema.
Segundo Izalci, o empresário João Kennedy Braga, que foi alvo de uma operação policial, seria a “ponte” entre o ex-secretário de Saúde do DF Francisco Araújo Filho e o meio político. “Braga representou algumas empresas da área de saúde e atendeu aos interesses do senador Ciro Nogueira, notadamente, na Fundação de Seguridade Social”.
O relatório informa ainda que João Kennedy Braga “operou” para Ibaneis Rocha e para Ciro Nogueira “com o apoio do parceiro de crime Francisco Araújo Filho, líder da organização criminosa instalada na Secretaria de Saúde”. Ainda segundo o documento elaborado por Izalci, Ciro Nogueira foi decisivo para a indicação de Osnei Okumoto, que comandou a saúde por duas vezes durante a gestão Ibaneis.
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Comentários (6)
Ana Galdino dos Santos
2021-10-20 15:55:49Coitados de nós. A bandidagem reinando no país de vento em popa, mas a Lava-Jato foi culpada pela derrocada da economia, segundo ministros do STF.
José
2021-10-20 13:34:20É ladrão de todo lado!! Ciro,Lyra e Barros, juntos, quebram qual estado!!
Odete6
2021-10-20 10:41:13Sásinhora... que cambada de marginais da pior espécie associados, uma orcrim à solta, com cargos e funções à vontade para cometerem crimes tenebrosos e sucessivos contra os BRASILEIROS!!!! A nossa faxina nas urnas terá que ser absolutamente drástica e radical!!!!
Globolixo
2021-10-20 08:37:15Blá,blá,bla bolso.22
Humberto
2021-10-20 07:24:30Para provar que este vagabundo e LADRAO não precisa CPI , nem Relatório, taokey!!!
Patricia
2021-10-20 07:17:54Valeu a intenção.