Lava Jato usa Palocci e Cabral para pedir que Temer volte à prisão
Decisões judiciais em relação ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho e ao ex-ministro Antonio Palocci embasam parte do recurso pedindo que voltem a ser presos o ex-presidente Michel Temer (foto), o ex-ministro Moreira Franco e outros seis denunciados por crimes ligados a contratos da usina de Angra 3 da Eletronuclear. O recurso foi...
Decisões judiciais em relação ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho e ao ex-ministro Antonio Palocci embasam parte do recurso pedindo que voltem a ser presos o ex-presidente Michel Temer (foto), o ex-ministro Moreira Franco e outros seis denunciados por crimes ligados a contratos da usina de Angra 3 da Eletronuclear. O recurso foi enviado nesta segunda-feira, 1º, pelos procuradores da Lava Jato no Rio ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Os casos dos dois políticos presos pela Lava Jato, no Rio de Janeiro e em Curitiba, foram lembrados para demonstrar que a contemporaneidade, ou seja, que os indícios de crime que motivam o pedido de prisão têm de ser recentes, não pode ser motivo para a concessão de habeas corpus.
O tempo passado entre as irregularidades detectadas pela Lava Jato e as prisões foi um dos motivos levantados pelo desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2, para conceder habeas corpus ao ex-presidente e aos outros acusados.
"O que deve ser avaliado é se o lapso temporal verificado neutraliza ou não, em determinado caso concreto, a plausibilidade concreta de reiteração delituosa", diz um dos trechos destacados no recurso do Ministério Público Federal de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal a Palocci. Assim, o que importa é a chance de o crime voltar a ser cometido, no entendimento da corte. O acórdão do habeas corpus foi publicado no mesmo dia da prisão de Temer: 21 de março.
Os procuradores também incluíram uma decisão do desembargador Abel Gomes contra Cabral. "Já tive a oportunidade de considerar que não deve ser acolhida a tese de uma suposta inexistência de 'contemporaneidade' dos fatos, como apanágio do enfraquecimento da gravidade que eles encerram", escreveu o desembargador, que deve ser um dos que irá julgar o recurso do Ministério Público.
"Os fatos narrados na denúncia são pretéritos sim, claro! Na verdade, todos os crimes narrados em denúncias em processos criminais já ocorreram", afirmou Gomes na decisão destacada pelos procuradores.
A força-tarefa da Lava Jato pediu que, caso as prisões preventivas de Temer e Moreira não sejam restauradas, que eles fiquem em prisão domiciliar e com tornozeleira eletrônica.
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Comentários (6)
Cristina
2019-04-02 14:54:50Entenderam a recusa do menino mimado do Maia em encontrar Bolsonaro? kkkkkkkkkkk O sogrinho será preso novamente.......... Olha o nervosismo do mimadinho.......... Tá explicado né?
Antonio
2019-04-01 22:45:27É o que com 77 anos, ainda não entendi destes Ministros do STJ que ficam alguns(06) revogando atos que eles mesmos haviam aprovados e com isso os Juízes, Desembargadores, agem da forma que lhes convêm mesmo vendo as provas cabais e o dispêndio que se gasta para apreender essa turma do alto.
Carlos
2019-04-01 21:05:57O cidadão de bem apoia a Lava Jato. Quem não deve não teme.
Nilo Wander O Aguia
2019-04-01 19:03:53Deve voltar sim...“VOLTA” TEMER!!!
Anarquista
2019-04-01 17:52:32Esses caras da lava jato tbem se passam. Pousam de Deus como todo nosso judiciario. Temer é uma prisao atrasada ha no minimo 20 anos, assim como o angorá moreira franco. Mas façam certo! Forçar a barra baseados num monte de delaçoes sem q os delatores tenham entregue as provas ... ai vai uma distância enorme e desmoraliza e desmotiva quem espera q se faça justiça. Nao basta o presidente ter prometido uma coisa e entregue outra. Façam valer o q sabem fazer bem feito
Drusius
2019-04-01 17:20:08Menina Marcela: é sua última chance. Pegue seu talão de cheques que juiz vai devolver, sua malinha cor de rosa e come hier to light.