Agência contratada pelo governo tenta reverter quebra de sigilo pela CPI no STF
Contratada pela Secretaria de Comunicação do governo federal desde 2017, a Calia Y2 Propaganda tenta reverter no Supremo Tribunal Federal a quebra de seus sigilos telemático, fiscal e bancário, imposta pela CPI da Covid. A empresa de publicidade argumenta que a medida cautelar é "desproporcional", "genérica" e "desnecessária", uma vez que, embora a Organização Mundial...
Contratada pela Secretaria de Comunicação do governo federal desde 2017, a Calia Y2 Propaganda tenta reverter no Supremo Tribunal Federal a quebra de seus sigilos telemático, fiscal e bancário, imposta pela CPI da Covid.
A empresa de publicidade argumenta que a medida cautelar é "desproporcional", "genérica" e "desnecessária", uma vez que, embora a Organização Mundial da Saúde tenha reconhecido a pandemia do novo coronavírus em março de 2020, a quebra de sigilo alcança o período compreendido entre 1º de janeiro de 2019 e hoje.
Os senadores pretendem usar os dados na apuração sobre o financiamento de disseminação de fake news sobre vacinas, tratamento da Covid-19 e outros temas ligados à pandemia. Querem, ainda, avançar sobre eventuais contratos de terceirização relativos a disparos de mensagens em massa.
No mandado de segurança protocolado na noite de domingo, 20, na corte, a agência argumenta ainda que todas as informações relativas à cronologia de pagamentos feitos pela Secom e à execução contratual estão disponíveis online. Além disso, sustenta que, se os dados disponíveis na plataforma não forem suficientes, o governo federal é obrigado a prestar quaisquer esclarecimentos, em razão da natureza pública do contrato.
A empresa de publicidade afirma também que a quebra de sigilo exporá informações de outros clientes, fugindo do escopo da investigação. "É imprescindível observar que a medida, caso efetivada, ocasionará não somente a exposição de dados que não tem qualquer relação com a temática a ser debatida na CPI, mas também ensejará a exposição de dados de outros clientes da agência, de dados de clientes privados, fato que causará enorme e desnecessário constrangimento aos terceiros que não têm qualquer relação com as investigações".
A Calia pertence a Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, que foi marqueteiro de Michel Temer, e, mais recentemente, de Celso Russomanno, apoiado por Bolsonaro e derrotado nas eleições municipais de 2020. O relator do mandado de segurança no Supremo ainda não foi sorteado.
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Comentários (4)
Heloisa
2021-06-21 15:31:32Sociopata Genocida conseguiu ser igual ou pior do que Chavez e Maduro, além de corromper determinados setores governamentais, além de jogar m…nas FFAA, instituiu “o meu exército”, “a minha PF”, “meu GSI”, “minha cloroquina “ e a “Gripezinha”.
Maria
2021-06-21 15:02:22SÓ FALTA CAIR COM LAKASSIO
Luiz
2021-06-21 14:06:13Quem tem cú tem medo. Ordinários.
Odete6
2021-06-21 12:22:29agência de publicidade advogando... não falta mais absolutamente nada em matéria de idiotice completa nesse desgoverno de um boçalnato, maricas, covarde, cínico, frio, indiferente e psicopata genocida!!!!