Os primeiros 14 investigados da CPI da Covid
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (na foto, à direita), anunciou nesta sexta-feira, 18, a relação dos nomes de 14 pessoas que passarão da condição de "testemunhas" para a de "investigadas" pela comissão. A lista inclui o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Renan Calheiros classificou como "pífia" e "ridícula" a participação do cardiologista...
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (na foto, à direita), anunciou nesta sexta-feira, 18, a relação dos nomes de 14 pessoas que passarão da condição de "testemunhas" para a de "investigadas" pela comissão.
A lista inclui o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Renan Calheiros classificou como "pífia" e "ridícula" a participação do cardiologista em sessões da CPI, nas quais ele alegou que teria a autonomia "que faltou", segundo o senador, a Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta.
"Os fatos logo demonstraram o contrário. Ele defendeu vacinação e o presidente, no dia seguinte, disse que iria encomendar um decreto para a minimização da utilização das máscaras. Mais do que isso, o lote de vacina negociado por ele é 20% mais caro do que o contrato anterior", observou.
O emedebista alegou, ainda, que, conforme documentos obtidos pela CPI, Queiroga defendeu junto à Organização Mundial da Saúde o chamado "tratamento precoce", que prevê o uso de medicamentos ineficazes contra a Covid-19. "Ele defendeu a prescrição da cloroquina e ainda mentiu novamente dizendo que esse tratamento tinha tido no Brasil uma eficácia de 70%".
Veja a lista dos demais investigados:
- Élcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde
- Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência e suposto integrante do "gabinete paralelo"
- Carlos Wizard, empresário, conselheiro de Eduardo Pazuello e suposto financiador do "gabinete paralelo"
- Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde
- Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores
- Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação
- Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização
- Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde
- Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas
- Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde
- Nise Yamaguchi, médica pró-cloroquina e suposta integrante do "gabinete paralelo"
- Paolo Zanotto, virologista e suposto integrante do "gabinete paralelo"
- Luciano Dias Azevedo, médico e suposto integrante do "gabinete paralelo"
A classificação dos nomes como "investigados" otimiza o trabalho da CPI, porque reforça justificativas de quebra de sigilo e abre a possibilidade, por exemplo, para buscas e apreensões. De acordo com Renan Calheiros, a medida ainda amplia a segurança jurídica dos alvos. "A partir da declaração dessa condição, ele passa a ter acesso a informações e acesso às provas e indícios que estão sendo juntados na investigação", explicou.
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Comentários (2)
PAULO
2021-06-18 15:52:59O que salta aos olhos dos brasileiros, é que estes cretinos se achavam acima da lei. Como estavam ao lado de um presidente sociopata, se sentiram livres para fazerem experimentos com às vidas das pessoas. O fato do bilionário Carlos Wizard pedir um habeas corpus para o STF, depois faltando na CPI, escancara o desprezo que esses "animais" foram nutrindo ao povo, que foi alvo dos maiores absurdos possíveis, que ceifaram 500 mil vidas.
Odete6
2021-06-18 14:42:57DR. SÉRGIO FERNANDO MORO, SR. GENERAL CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CRUZ, DR. LUIS HENRIQUE MANDETTA, POR AMOR AO BRASIL E AOS SEUS DESCENDENTES, CONSTRUAM LOGO A TERCEIRA VIA E LIBERTEM DE VEZ O NOSSO PAÍS DESSES 2 ZUMBIS, BOÇALNALHA E LADROPETRALHA - E A CANALHADA QUE OS CIRCUNDA - QUE TORNARAM-SE NOSSO TRÁGICO E INFELIZ KARMA!!!! É UMA CONVOCAÇÃO DESESPERADA DO POVO BRASILEIRO DECENTE!!!!