Após reunião com TCU, Toffoli trava veto do STF a aumento para auditores
Um pedido do ministro Dias Toffoli travou um julgamento que caminhava para derrubar uma lei gaúcha que aumentou os salários dos conselheiros substitutos do Tribunal de Contas local, equiparando-os aos vencimentos dos conselheiros titulares. Três dias antes de suspender a sessão nesta sexta-feira, 28, Toffoli se reuniu com os ministros substitutos do TCU Marcos Bemquerer...
Um pedido do ministro Dias Toffoli travou um julgamento que caminhava para derrubar uma lei gaúcha que aumentou os salários dos conselheiros substitutos do Tribunal de Contas local, equiparando-os aos vencimentos dos conselheiros titulares.
Três dias antes de suspender a sessão nesta sexta-feira, 28, Toffoli se reuniu com os ministros substitutos do TCU Marcos Bemquerer e Weder de Oliveira. Ambos presidem uma associação que reúne justamente os conselheiros substitutos -- cargos usualmente ocupados por auditores -- dos tribunais de contas de todo o país. A entidade havia solicitado à corte que o caso fosse retirado do plenário virtual e transferido para o plenário tradicional, o que foi feito por Toffoli.
Com isso, uma nova data para o julgamento deve ser marcada pelo presidente do STF, Luiz Fux. Segundo apurou Crusoé, a votação vai ficar apenas para o próximo semestre.
Antes do pedido de destaque de Toffoli, o placar, no plenário virtual, estava em 6 a 0 para acolher um pedido da Procuradoria-Geral da República em favor da derrubada da lei, promulgada no Rio Grande do Sul em 2005.
Relatora da ação movida pela PGR, Cármen Lúcia afirmou que "auditores e conselheiros de Tribunal de Contas integram carreiras distintas, não se havendo que cogitar – como se sustenta nas informações prestadas nestes autos – de escalonamento remuneratório vertical entre auditores e conselheiros".
Kassio Marques, Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber chegaram a acompanhar Cármen. Após o pedido de destaque de Toffoli, o placar será zerado e todos terão de votar de novo.
O processo não tem repercussão geral, ou seja, não derruba automaticamente outras leis semelhantes em todo o país, mas pode ser usado como precedente na Justiça.
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Comentários (7)
José
2021-05-30 14:42:56E fica para história como um dos mais imorais ...
JULIO CESAR CAVALCANTI FREITAS
2021-05-30 13:11:48E o mandrião dos ptralhas continua a sua saga de sangrar o erário nacional, tudo isso bancado e pago por nós, e de imaginar que aguentaremos este traste até os 75 anos, esta condição precisa ser mudada
Maria
2021-05-30 11:38:08O judiciário é o poder mais remunerado do Brasil. E sempre arranjam um jeito de ganhar mais. Então que pelo menos, aumentem a porcentagem de contribuição ao IR.
MARCOS
2021-05-30 10:39:51Essa fatídica “reunião” foi gravada? É mais um absurdo protagonizado por esse ministrinho, travar uma votação já com placar de 6 X 0, zerando-a.
Julio
2021-05-30 08:19:40de quanto será o custo para a entidade?, temos que checar o escritório da esposa.
Joao
2021-05-30 04:18:02Esse MERETRÍSSIMO é especializado em travar ou ferrar a justiça. Ilegalmente travou por meses processos que utilizavam dados do Coaf. Suspeito de vender sentenças no TSE. Associação com a mulher advogada, etc, etc
Milton
2021-05-29 20:15:53O Brasil não tem salvação, muita cachaça e pouca vergonha. Os corruptos se protegem enquanto os trouxas pagam a conta. Chega !