CPI quer ouvir vice-governador do Amazonas sobre 'imunidade de rebanho'
O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira, que ocupa uma vaga de suplente na CPI da Covid, protocolou requerimento de convocação de Carlos Almeida Filho (foto), vice-governador do Amazonas. O objetivo é esclarecer as acusações sobre a aplicação da "política de imunidade de rebanho" no estado, por alinhamento do governador Wilson Lima, do PSC,...
O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira, que ocupa uma vaga de suplente na CPI da Covid, protocolou requerimento de convocação de Carlos Almeida Filho (foto), vice-governador do Amazonas.
O objetivo é esclarecer as acusações sobre a aplicação da "política de imunidade de rebanho" no estado, por alinhamento do governador Wilson Lima, do PSC, ao governo de Jair Bolsonaro. As declarações foram dadas pelo vice em uma entrevista à Folha de S. Paulo.
"É necessária a oitiva do senhor Carlos Almeida Filho, vice-governador do Amazonas, para que esclareça as afirmações de que o alinhamento do governador do estado, Wilson Lima, com o presidente da República, com a adoção de política de imunidade de rebanho, teria transformado Manaus em laboratório gerador da nova cepa de Covid-19", diz Alessandro Vieira.
“Era dito no Amazonas que o convívio e contaminação geraria isso (a imunidade de rebanho). Essa era a política anunciada pelo próprio governo federal. Mas nesse ponto, o que se mostra é que o tiro saiu pela culatra, ocorreu a gestão de uma cepa mais contundente. Isso é por inação do governo estadual, mas também por causa de uma política do governo federal”, disse Almeida Filho, em entrevista à Folha.
O vice-governador rompeu com Wilson Lima em maio de 2020. Segundo ele, o afastamento se deu em razão de "irregularidades" – Lima passou a ser investigado um mês depois, por suspeitas de desvios de verbas federais para o combate à pandemia.
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Comentários (5)
ARNALDO
2021-05-06 19:27:28A imunidade de rebanho, pelo o que eu sei, seria adquirida quando cerca de 70% da população fosse contaminada. Considerando que a taxa de mortalidade dos contaminados no Brasil é de 2,78%. Numa continha simples, para atingir essa imunidade, o Brasil teria cerca de 4,08 milhões de mortos! Acho que é isso o que o bolsonaro está querendo desde o início da pandemia.
PAULO
2021-05-06 18:09:45O nome técnico para o ocorrido no Amazonas é um experimento macabro, nos moldes que o Hitler fez na Alemanha Nazista. Se o Hitler lançou mão da eugenia nos seus experimentos, no Amazonas osquestraram um verdadeiro darwinismo social. Abasteceram o estado com medicamentos COMPROVADAMENTE INEFICAZES, desenvolveram um aplicativo para pressionar os profissionais da saúde, e aguardaram os resultados. E o resultado todo mundo assistiu, pessoas morrendo por falta de oxigênio. Quem pagará por isso?
José
2021-05-06 17:40:30chama também o eterno candidato a ministro: Osmar Terra. kkkk. vamos fazer o quê?
Maria
2021-05-06 17:35:47Será que esse rebanho imunizado é o rebanho dele?
MSF
2021-05-06 12:53:43É óbvio que o presidente tenta implantar no Brasil a chamada imunidade de rebanho, liberando todo mundo para se contaminar o mais rápido possível. Na cabeça do Bozo quanto mais as pessoas pegarem o vírus COVID-19 melhor. Temos um louco presidindo o nosso Brasil. Salve-se quem puder.