A volta do mecanismo
Com a Lava Jato oficialmente extinta, o comando do Congresso entregue à ala fisiológica e o Planalto alegremente rendido, o establishment político se reorganiza e devolve o país ao trilho dos acordões, do compadrio, da corrupção e da impunidade
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Para quem está acostumado com os códigos bem particulares de Brasília, a festa de arromba que reuniu mais de 300 pessoas na segunda-feira, 1º, e entrou pela madrugada em comemoração à vitória de Arthur Lira na Câmara tinha um ar de coisa já vista – e a reminiscência não é nada boa. Para além da definitiva ascensão do Centrão ao poder, festejava-se na luxuosa casa de um empresário, com dancinhas, canções ao microfone e abraços calorosos, o esperado retorno a tempos que pareciam ter ficado para trás a partir do sucesso da Operação Lava Jato. Sob um governo rendido, que prometia combater “tudo isso daí”, o país assiste agora ao retorno triunfal da política dos acordões, do compadrio, do “é dando que se recebe” e da impunidade. Na linguagem do establishment, é o regresso à conveniente “acomodação de forças”, que só é boa para quem quer ver as engrenagens do sistema – ou do “mecanismo” – voltarem a girar como antes.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Rosely
2021-02-11 02:14:22De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. Rui Barbosa
Hildebrando
2021-02-10 19:57:40Prefiro ser otimista até, se for o caso, ver confirmada toda essa terrível consertação do chamado “mecanismo”. É nesses momentos que cresce a atração pelas soluções radicais da extrema direita ou do aparato militar.
VIDAL
2021-02-10 12:53:13Penso que está na hora desta revista cobrar de Moro sua posição em relação a Presidência da República, que deve ser articulada, imediatamente, com algum partido, ou, apoiar Dória o quanto antes. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
VIDAL
2021-02-10 12:42:47Estamos sob o governo do triunvirato pró-impunidade formado por Bolsonaro, Lula e Gilmar Mendes, este, o mais poderoso Ministro do STF da história da República. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
Manolo
2021-02-10 11:25:03O diabo é brasileiro.
Valéria
2021-02-10 01:14:25Isso tudo é uma vergonha!!!!!!!!!!!
Nilson
2021-02-09 11:49:24Fomos traidos por um falso messias que todas as promessas feitas em campanha nada mais eram do que iscas aos eleitores pra ganhar a presidencia e produzir o estrago que vem sendo feito a favor da impunidade e contra tudo que ha de positivo neste pais. A única saída é o impeachment desta figura deplorável.
Mauro Carlos
2021-02-08 14:29:39Lula foi "boi de piranha". Concentrou atenções e será reabilitado. Nihil novis sub solis. "Algo deve mudar para que tudo continue como está". E o resto é mais de Brasil todos os dias...
Natercia
2021-02-08 12:30:22Onde foram parar os defensores da lava jato??? Sem investigações, prisão em 2a instância e fim do foro privilegiado, a roubalheira voltará muito maior q antes, com o agravante de que nem saberemos...o gado nem imaginam o mal q fazem ao Brasil apoiando esse presidente calhorda...
Cleidi
2021-02-08 00:53:37estamos no mato, sem cachorro.