Governo Bolsonaro reconduz presidente da Fiocruz para novo mandato
O governo Jair Bolsonaro reconduziu Nísia Verônica Trindade Lima ao cargo de presidente da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. A decisão garante a ela mais um mandato de quatro anos. A Portaria que prevê a nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 11. O documento é assinado pelo ministro-chefe...
O governo Jair Bolsonaro reconduziu Nísia Verônica Trindade Lima ao cargo de presidente da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. A decisão garante a ela mais um mandato de quatro anos.
A Portaria que prevê a nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 11. O documento é assinado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.
A Fiocruz exerce papel de destaque em meio à pandemia do novo coronavírus. A instituição produz a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.
O governo federal conta com um lote de 2 milhões de doses do imunizante, importadas do laboratório Serum, o fabricante da AstraZeneca na Índia, para iniciar a vacinação da população ainda neste mês.
Ao todo, o país tem garantidas 212 milhões de doses do imunizante, segundo informou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O número conta com a produção nacional, encabeçada pela Fiocruz. Na última semana, a instituição submeteu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, o pedido de uso emergencial e temporário da vacina.
Doutora em Sociologia e servidora da Fiocruz desde 1987, Nísia iniciou seu primeiro mandato à frente da entidade em 2017. Em novembro do ano passado, ela foi a primeira colocada numa eleição interna. Durante a disputa, grupos bolsonaristas chegaram a fazer campanha para Florio Polonini Junior, mas ele teve baixa votação e ficou de fora da lista tríplice encaminhada para o governo federal.
Mais cedo, Nísia esteve reunida com o ministro-chefe da Casa Civil e com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da finalização do processo de nomeação.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (3)
SONIA
2021-01-13 15:10:56Simplesmente nojento. A militante socialista, socióloga a serviço da esquerda, ex mulher do pesquisador suspeito (e preso) por corrupção dento da Fiocruz. Ah, ela não sabe de nada...
PAULO
2021-01-11 19:47:49Tempos estranhos no Brasil. Bolsonaristas apoiavam outro candidato a presidente da Fundação Oswaldo Cruz, agora a atual presidente é tem outro mandato, depois de uma reunião com Bolsonaro. Espero que seja para o bem dos brasileiros. Me estranha também não ter ido a Índia técnicos da ANVISA para verificar as boas práticas de fabricação quanto as 2 milhões de doses que virão para o Brasil. Será que tiveram alguma inspeção recentemente que pode servir para essa nova demanda? Tempos estranhos.
Oswaldo
2021-01-11 19:28:23A FIOCRUZ recebeu R$ 3,6 bilhões para fabricar a vacina (Oxford) no Brasil e agora importará apenas, e como “amostra” diante das necessidades brasileiras, 2 milhões de doses de uma empresa na Índia que assinou os mesmos termos de produção nacionalizada da vacina da AstraZeneca. Lá eles produzem e até exportam, aqui no Brasil o fabricante não tem um frasco para publicidade!!