Pedido de vista de Noronha suspende julgamento sobre Flávio Bolsonaro
O ministro João Otávio de Noronha (foto), do Superior Tribunal de Justiça, pediu vista de recursos em que a defesa de Flávio Bolsonaro pede a anulação de provas do inquérito sobre a operação de um esquema de "rachid" no antigo gabinete do filho 01 do presidente da República na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj....
O ministro João Otávio de Noronha (foto), do Superior Tribunal de Justiça, pediu vista de recursos em que a defesa de Flávio Bolsonaro pede a anulação de provas do inquérito sobre a operação de um esquema de "rachid" no antigo gabinete do filho 01 do presidente da República na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj.
Com o ato de Noronha, houve suspensão da deliberação na Quinta Turma do STJ, e não há data para que o processo volte à pauta. “É um caso complexo, que me cabe examinar. Ninguém, nenhum advogado esteve comigo. Mandaram memorial, entregaram aqui ontem no gabinete na semana passada. Vou examinar”, justificou o ministro.
As provas questionadas pelos advogados fundamentam a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio contra Flávio, Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas pela prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A investigação que resultou na denúncia tem origem no relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira, o Coaf, que apontou transações atípicas na conta de Queiroz.
A defesa de Flávio Bolsonaro contesta, por exemplo, o compartilhamento de documentos do Coaf com o Ministério Público e a fundamentação da decisão do juiz Flávio Itabaiana, de primeira instância, que quebrou os sigilos fiscal e bancário do senador.
As liminares foram rejeitadas pelo relator, Felix Fischer, que reiterou a posição ao avaliar o mérito dos pedidos. Mas, como Noronha pediu vista, ele sequer chegou a finalizar a leitura de seu voto sobre o caso.
João Otávio de Noronha é o ministro que, em julho, quando presidia o STJ, concedeu um habeas corpus a Queiroz e a esposa, Márcia Aguiar, permitindo que os dois cumprissem prisão domiciliar.
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Comentários (10)
Maria
2020-11-18 15:55:29Noronha sendo Noronha.
Vimar
2020-11-18 15:48:27Segundo Bolsonaro, eles tem quase uma União Estável. Essa é a Justiça de nosso Brasil.
Gerd
2020-11-18 13:25:37Mais um ator da peça de teatro, escrita pela dupla BOZO/STJ.
Silvio
2020-11-18 12:10:50Já passou a hora de se regulamentar essa tática de "Pedir Vistas" de processos em julgamento sem que haja um prazo para sua devolução ao plenário. Na maioria das vezes essa atitude visa apenas peoteger o acusado.
Heloisa
2020-11-18 09:14:08Muiiitooo estranho sentar encima do processo de rachadinhas, Noronha, será que na sua Bíblia ou pelo seu interesse “rachadinhas” não é crime e sim a prática do “é dando que se recebe”???
WALTER
2020-11-18 08:53:40“Se gritar pega ladrão, não sobra um, meu irmão.”
Max
2020-11-18 07:39:45A esperança da indicação para o STF, neste caso, “é a última que morre”.
Odete6
2020-11-18 05:07:15.....corvo cara de palhaço, pinta de palhaço, penas de palhaço!!!....
Cândido
2020-11-17 23:44:56É esse que vai ser a próxima indicação do stf ta trabalhando direitinho!
PAULO
2020-11-17 21:55:47Dois funcionários públicos, senador e juiz. Só existe a meu ver complexidade nas tentativas de levar essa questão adiante. Não vi nenhuma justicativa plausível para essas movimentações.