Em visita a Barroso, deputado preso na Furna da Onça reclama de 'criminalização da política'
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, recebeu, nesta quarta-feira, 28, uma visita de cortesia do deputado estadual André Corrêa, do DEM do Rio, um dos alvos da Operação Furna da Onça. No centro da pauta, estavam reclamações do parlamentar sobre o que chama de "criminalização da política" e a respeito das condições...
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, recebeu, nesta quarta-feira, 28, uma visita de cortesia do deputado estadual André Corrêa, do DEM do Rio, um dos alvos da Operação Furna da Onça. No centro da pauta, estavam reclamações do parlamentar sobre o que chama de "criminalização da política" e a respeito das condições dos presídios.
Em conversa com Crusoé, o deputado admitiu que, em princípio, não priorizava a temática do sistema prisional. Disse, contudo, que passou a se preocupar mais com o assunto após ser preso em meio às investigações sobre a suposta mesada que teria recebido na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj.
"Passei a atuar depois de sofrer um ano no cárcere, sem até hoje ser ouvido pelo juiz do caso, passados dois anos da data da minha prisão", contou. "Fruto disso, conversamos também sobre os cuidados para evitar a criminalização da política, pois, com isso acontecendo, todos perdem. O ministro é um humanista sensível a estes temas", completou Corrêa.
Apesar de fazer parte da agenda do ministro no STF, o encontro ocorreu no Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Barroso, por volta das 12h30 desta quarta-feira.
Corrêa é réu na Operação Furna da Onça sob a acusação de receber uma mesada de 100 mil reais entre 2011 e 2014. Somados, os valores irregulares chegaram a 3,9 milhões de reais. O dinheiro teria como origem os esquemas de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral e seria uma contrapartida à sua atuação favorável aos interesses do emedebista.
O deputado chegou a ser preso em novembro de 2018. Somente em maio deste ano, a Justiça autorizou que Corrêa e outros acusados reassumissem seus gabinetes.
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Comentários (10)
Getulio
2020-10-29 15:54:42Os Kumpanhêru, apanhados com a boca na botija, recorreram à expressão Criminalização da Política. Hoje brontossauros da direita copiam os tiranossauros da esquerda, sem citar a fonte, porque isso agora é moda, sendo alta a rekompensa da omissão. Não percam tempo com tal debate. Vamos, isso sim, discutir a necessidade de enxugar o Estado morbidamente obeso, a conduta dos cleptocratas nesse tipo de Estado, e o estímulo à corrupção política, que representa a geleia real da impunidade programada.
João
2020-10-29 14:46:14Esse como dezenas de outros deputados da alerj, da câmara dos deputados, do senado etc. só estão soltos porque o Brasil é dominado por corruptos, denominados excelências. Só serão presos após o trânsito em julgado, isto é; nunca
Ary
2020-10-29 13:59:16E ninguém cala esse xororo.. Segue o baile!
Gil
2020-10-29 12:24:38Não, a política não está sendo criminalizada. A criminalidade são cometidas por maus elementos que se infiltram enganando seu povo.
Maria
2020-10-29 11:08:14Que gente á toa MISERICÓRDIA!! Criminalizar a política ... papo furado. Discurso de político sem vergonha na cara!!
Raimundo
2020-10-29 08:44:27são incríveis esses políticos, tão roubando e tão se dizendo inocentes
Antonio
2020-10-29 04:25:56Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Clovis
2020-10-29 01:21:23Criminalização da politica é só mais eufemismo como dinheiro não contabilizado e outros onde por trás se escondem indignos corruptos maus caráter e toda essa corja que ao invés de diminuir se multiplica a cada incursão da justiça
Amauri
2020-10-29 01:12:55Pessoal, o STF está aberto a toda corja de vagabundos que por lá quiserem passear. Quem não tem o direito de ser recebido somos nós que pagamos caro por essa coisa que chamam de democracia. Francamente !!
Lucia
2020-10-29 01:09:32O que leva um ministro do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de um país, a receber em seu gabinete um parlamentar reconhecidamente corrupto e uma das figuras mais toscas e sem expressão do Congresso?