Weintraub terá que silenciar sobre polêmicas nas redes sociais
Eleito diretor-executivo do Banco Mundial na quinta-feira, 30, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub deve ser empossado no cargo na semana que vem. A partir de sua oficialização na cúpula da instituição, ele terá que controlar minuciosamente suas postagens nas redes sociais. Acostumado a usar o Twitter para criar e alimentar polêmicas, como seu post...
Eleito diretor-executivo do Banco Mundial na quinta-feira, 30, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub deve ser empossado no cargo na semana que vem. A partir de sua oficialização na cúpula da instituição, ele terá que controlar minuciosamente suas postagens nas redes sociais. Acostumado a usar o Twitter para criar e alimentar polêmicas, como seu post com zombarias à China que lhe rendeu um inquérito por crime de racismo, Weintraub ficará sujeito a punições administrativas, caso descumpra o rígido código de conduta do Banco Mundial para membros do conselho.
As regras impostas à diretoria estão em vigor desde novembro de 2018. O código de comportamento para a cúpula da instituição tem 28 páginas e trata de temas como impacto, integridade, respeito, trabalho em equipe e inovação.
O documento estabelece que os membros do conselho devem divulgar qualquer conflito de interesses e que cabe ao Comitê de Ética dos Diretores Executivos orientar sobre as ações necessárias para resolvê-lo.
O Banco Mundial tem políticas bem definidas sobre respeito à diversidade, a identidades e culturas. Após ser empossado diretor da instituição, Weintraub não poderá, em nenhuma hipótese, dar declarações como as registradas na reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, ele fez referências negativas a povos indígenas e ciganos. “Odeio o termo 'povos indígenas', odeio esse termo. O 'povo cigano'. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré”, disse durante o encontro, cujas imagens foram divulgadas ao público por determinação do Supremo.
Após a eleição do ex-ministro brasileiro, o Banco Mundial não informou se a escolha de Abraham Weintraub por um grupo de nove países ocorreu por unanimidade, para “preservar a integridade dos votos”. O ex-ministro ficará no posto até 31 de outubro deste ano, quando haverá uma nova eleição. Como o Brasil é o país mais forte de seu grupo, a expectativa é que Weintraub seja reconduzido daqui a três meses.
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Comentários (6)
Oliver
2020-08-01 08:34:52Quando excremento cai para cima.
Volf MS
2020-08-01 08:05:08Fiquem tranquilos, pelo cargo vai ficar quietinho
Jose
2020-07-31 19:53:14Não adianta. Ele é incapaz de pensar. A Papuda te espera pilantra!
Eduardo Duprat
2020-07-31 19:07:56Precisamos nos acostumar com ministros que "toquem na ferida", como ele fez. É uma pena a perda de Weintraub para o país. Uma educação de qualidade é tudo que a esquerda não deseja. É mais fácil conduzir deseducados.
Tal
2020-07-31 18:31:32Menos um olaveco pra dar declarações desbaratadas que envergonham o país. Cala a boca, Magdo.
Nelma
2020-07-31 15:02:45Boa notícia.