Quem convive com cachorro sabe que eles podem ser bastante apegados aos tutores, chegando a segui-los por toda a casa. Este comportamento está enraizado nos instintos naturais dos cães, derivado de seus ancestrais de matilha.
Os cães buscam segurança no grupo, e com o tempo, isso evoluiu para um apego aos humanos, que passaram a fornecer alimentação e abrigo. Além disso, os cães formam laços emocionais desde filhotes com seus donos.
O reforço positivo, como o carinho ou a oferta de petiscos, contribui para o desenvolvimento desse comportamento.
Fator das raças e impacto do ambiente
Algumas raças são naturalmente mais predispostas a esse comportamento de apego. Raças como Pug, Shih Tzu e Bulldog Francês são conhecidas por serem afetuosas e companheiras.
Além da genética, o ambiente tem uma enorme influência. Cães que recebem pouca estimulação mental e física podem se tornar mais apegados por tédio, buscando seus tutores como fonte de interação. Alterações abruptas nesse comportamento podem indicar estresse ou falta de bem-estar.
Identificando quando o apego é um sinal de alerta
Apesar do comportamento de apego ser frequentemente visto como um gesto de afeto, ele pode sinalizar um problema.
Mudanças repentinas, como aversão a dormir próximo aos donos, podem indicar uma questão de saúde ou estresse ambiental, como aumento de ruídos domésticos.
Cães com ansiedade de separação podem demonstrar uma proximidade extrema como uma forma de lidar com o afastamento iminente. Essa ansiedade pode ser percebida por sinais como latidos excessivos ou destruição de objetos quando separados do tutor.
Reconhecer e entender os motivos por trás do comportamento de apego é essencial para o bem-estar dos animais. A observação atenta às mudanças nos hábitos e aos sinais de desconforto são essenciais. Os tutores devem buscar orientação veterinária se notarem alterações comportamentais significativas.




