Apesar do teto dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tenha passado por um significativo reajuste, estima-se que 70,5% dos segurados recebam o piso do benefício, que equivale ao valor do salário mínimo vigente.
Calculado com base na soma do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, o valor, que atualmente chega a R$ 1.518, é considerado como o mínimo para garantir a subsistência.
Entretanto, no caso de idosos e pessoas com deficiência, que geralmente necessitam de mais cuidados, o montante pode não ser o suficiente para arcar com as despesas mensais, o que pode resultar em dificuldades financeiras.
Para contornar este problema, é possível adotar algumas táticas para aumentar a contribuição para o INSS e, desta forma, assegurar uma remuneração mais generosa quando chegar a hora de se afastar das atividades laborais. São elas:
Trabalhadores CLT
Os trabalhadores de carteira assinada já contribuem, de forma obrigatória, com uma porcentagem equivalente à sua remuneração mensal com o INSS para garantir sua aposentadoria.
Contudo, é possível aumentar suas contribuições através de uma previdência privada, que serve de complemento para a renda futura, e pode ser oferecida pela própria empresa em que o funcionário trabalha.
Além disso, também é possível atuar como contribuinte individual (autônomo) em uma segunda atividade remunerada, desde que esta não atrapalhe as funções principais, e realizar os pagamentos por conta própria.
Trabalhadores autônomos
Trabalhadores autônomos podem pagar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) com o código 1007, que por si só garantirá uma contribuição de 20% ao INSS, superior ao valor tradicional.
Já os Microempreendedores Individuais (MEIs) podem complementar o pagamento Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) por meio de uma Guia da Previdência Social, que acrescenta mais 15% de contribuição.
Aposentados
Quem já deixou o mercado de trabalho também pode tentar aumentar o valor recebido pelo INSS através de uma revisão de benefícios, que reavalia as contribuições para averiguar a possibilidade.
Nestes casos, é recomendável consultar um especialista para analisar o processo e, desta forma, confirmar se houve alguma falha do INSS durante a análise para aumentar as chances de aprovação.




