Em julho, um trágico incidente na região da Puglia, sul da Itália, trouxe à tona o perigo representado pela aranha-violinista (Loxosceles reclusa). Um jovem agricultor de 23 anos morreu após ser picado pelo animal durante seu trabalho no campo.
As complicações foram rápidas e graves, levando à sua morte por choque séptico e falência múltipla dos órgãos. Este acontecimento destaca a necessidade de conscientização sobre esse aracnídeo perigoso.
Identificando a aranha violinista
Reconhecer a aranha-violinista, é fundamental para prevenir suas picadas. Este aracnídeo costuma se abrigar em locais escuros e úmidos, como sótãos e atrás de móveis.
Seu corpo é marrom claro ou bege, com uma marca em forma de violino em sua superfície dorsal e cerca de 1 a 3 cm de comprimento. Ao contrário de outras aranhas, possui seis olhos organizados em pares, facilitando sua identificação por especialistas.
Os efeitos do veneno do animal
O veneno da aranha-violinista é altamente perigoso, contendo enzimas que destroem tecidos. Após a picada, os sintomas podem ser discretos inicialmente, mas rapidamente evoluem.
O local da picada pode inchar e formar uma bolha com sangue, tornando-se uma úlcera necrótica se não tratada. Em casos graves, como loxoscelismo, podem ocorrer reações sistêmicas, afetando principalmente crianças e adolescentes.
Medidas preventivas contra a aranha-violinista
Prevenir encontros indesejados com a aranha-violinista exige a adoção de precauções. Em residências, é importante vedar frestas e manter a limpeza de locais pouco acessados.
Evitar o acúmulo de entulho é fundamental. Ao lidar com objetos armazenados, o uso de luvas é recomendado, e é prudente sacudir roupas e sapatos antes de vesti-los.
Como agir em caso de picada do animal?
Em caso de picada, é vital agir rapidamente para minimizar os danos. Deve-se lavar a área afetada com água e sabão e aplicar gelo para reduzir inchaço e dor. Manter o local da picada elevado e buscar assistência médica imediata são passos fundamentais.
Em casos graves, o tratamento pode incluir o uso de soro antiloxocélico, que pode neutralizar o veneno se administrado prontamente.




