Os patrocínios ocultos do ministro
Crusoé obteve, com exclusividade, a lista de empresas que repassaram mais de 7 milhões de reais ao instituto do ministro do Supremo. Dela surge uma revelação: os insólitos “patrocínios secretos”, em que companhias de diferentes setores doam, mas preferem não aparecer. Os patrocinadores, invariavelmente, têm interesses no Supremo Tribunal Federal
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O ano de 2016 foi próspero para o Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. O caixa do instituto, de propriedade de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, recebeu 32 pagamentos de diversas empresas e entidades. Todas interessadas em patrocinar eventos – sempre com a presença de Gilmar, a sua principal estrela. Os valores dos patrocínios foram elásticos: de 50 mil a 500 mil reais. Na ponta do lápis, só naquele ano a receita de patrocínios foi de 4,3 milhões de reais, valor que chega a 7 milhões se considerados os pagamentos recebidos desde 2011.
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Comentários (10)
Nefelibata Atávico
2022-09-24 13:27:31c. Com a saída de Diogo Mainardi da Crusoé e de O Antagonista, essa reportagem ganha mais relevância. GILMAR MENDES é, afinal, o "nosso causídico é f.o.d.a", nas palavras de Aluísio Nunes ferreira.
Sebastiao
2020-05-09 15:45:05''Advogados ( do diabo)'', de corruptos contra os Procuradores e Moro podem. Inversão de valores, carater e moral. Estão liberados. 150 advogados do bem não pró Bolsonaro? Cadê o princípio de isonomia.
Leoni Boa Sorte
2019-05-10 16:49:16Se essas empresas querem tanto "patrocinar" o desenvolvimento do País, sem se importarem em divulgar suas marcas famosas, por que não patrocinam escolas de qualidade nos rincões pobres desse imenso Brasil? A resposta me parece indisfarçavelmente sintomática.
José
2019-02-09 09:02:38Pra cima deles Crusoé.
Jaime
2018-12-24 20:38:46Será que ainda restaria alguma dúvida de expurgar todos esses superministros, que atuam com perfeição de relógio suíço ao defender bandidos de alto poder econômico, e deixam o país envergonhado!
Justo Veríssimo.
2018-12-24 17:38:33O novo Brasil depende de acabar com o desvio e a propina. Tudo é um escárnio, um desaforo ao trabalhador da iniciativa privada e pequeno empresário. Como um M.... do STF pode ter uma empresa ??!!! Clara fica a intenção dos "patrocínios".
Maria
2018-12-24 08:57:19Estou estarrecida!
Valton
2018-12-24 07:56:07Interpretatio cessat in claris
VERA
2018-12-23 21:58:57É evidente que as empresas buscam benefícios em seus casos no STF. Absurdo é o ministro, dono do Instituto, não declarar-se impedido de julgá-los.
Roberto
2018-12-23 20:27:32Excelente reportagem. Coloquem sempre os podres de Gilmar Mendes na revista. Parabéns a Crusoé.