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Associação perigosa

No movimentado mercado dos institutos que promovem convescotes com a cúpula do Judiciário, surge mais um exemplo da mistura indevida: uma entidade dirigida por um condenado por estelionato já reuniu até ministros da Supremo Corte

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Helena Mader
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10 minutos de leitura 11.02.2022 00:30 comentários 10
Evento do Ieja, o instituto dirigido por uma assessora de Lewandowski e um condenado por estelionato
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Atrair ministros de tribunais superiores e autoridades do primeiro escalão do governo federal para eventos corporativos e acadêmicos é garantia de prestígio nos corredores do poder. Magistrados de cortes como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça costumam ser seletivos com convites para palestras e conferências e privilegiam conferências de instituições renomadas ou organizadas por personalidades influentes. O IDP, instituto ligado ao ministro Gilmar Mendes, do STF, por exemplo, cresceu graças à participação sistemática de figurões em suas palestras e no seu corpo docente. Seguindo a mesma lógica, uma entidade criada há pouco mais de dois anos em Brasília vem ganhando projeção. O Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados, o Ieja, é apresentado como um think tank para o debate e o ensino de práticas jurídicas.

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Helena Mader

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Comentários (10)

Maria

2022-02-13 14:52:23

Gosto muito da Dra Eliana Calmon tem ética e não esconde as falcatruas.


Elvio

2022-02-13 14:27:12

Cantem comigo... se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão...


Letícia

2022-02-13 13:12:17

E depois querem criminalizar a conversa de juiz com representante do MP.


Paulo Sergio Gonçalves

2022-02-13 10:02:05

O que esperar de um STF que tem membros como Gilmar Mendes e Toffoli. Só pode vir o podre, sujo e imundo. Natural.


Delei

2022-02-13 07:45:12

É um bordel de luxo.


Valéria

2022-02-13 07:15:35

A participação de STF e STJ a convescotes deveria ser vedada. Eles são pagos, e muito bem, para julgar e não fazer social ou peças de propaganda de si próprios. Agora, na hipótese de convescotes patrocinados por estelionatários, fica patente o escárnio com o país, o desrespeito à função pública que exercem e o nível de degradação dos tribunais, solucionado apenas pela reforma destas instituições.


Hierania

2022-02-12 23:27:24

O foro privilegiado é um instrumento de institucionalização da barbare no nosso Estado brasileiro. Ele precisa ser extinto, para que haja o verdadeiro respeito aos direitos humanos do cidadão.


Hierania

2022-02-12 23:18:06

Existem algumas pensionistas de magistrado, que são injustiçadas, mas elas não têm defesa, porque são invisíveis, perante aos olhos das autoridades nacionais e da opinião pública. Para elas, o Estado de Direito não existe.


Hierania

2022-02-12 23:10:21

A ilustre Ministra, Eliana Calmon, tentou combater o enriquecimento ilícito de magistrados, mas não teve o apoio de seus pares, quando Corregedora de Justiça do “Superior Tribunal de Justiça”. Enquanto não se extinguir o foro privilegiado, os abusos e os crimes comuns e os crimes de responsabilidade nunca serão, sequer conhecidos pela opinião pública, quanto mais terão seus autores qualquer forma de processo, julgamento e punição de seus atos ilícitos. Atualmente, magistrados são anjos…


Hierania

2022-02-12 22:57:08

A maior hipocrisia da nossa República é o teto constitucional dos servidores públicos. Os magistrados não fazem nenhuma manifestação de protesto contra o seu congelamento e tampouco de reivindicações de reajustes periódicos, porque recebem o extrateto. Este é inconstitucional, mas vige, tranquilamente, perante todas as autoridades nacionais. Todos são coniventes com o abuso. Todos são iguais. Todos têm a mesma moral.


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