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Edição Semana 321

Aposta de risco

O Brasil está preparado para enfrentar as consequências problemáticas da legalização dos jogos de azar?

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Carlos Graieb
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Duda Teixeira
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Wesley Oliveira
18 minutos de leitura 28.06.2024 03:30 comentários 7
Cassino: debate intenso sobre ganhos para o turismo, lavagem de dinheiro e transtornos para a saúde
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O Brasil já foi um país de cassinos. De 1920, quando Epitácio Pessoa os liberou em estâncias climáticas, até 1946, quando Eurico Gaspar Dutra mandou fechá-los por decreto, mais de 70 grandes empreendimentos surgiram pelo país. Os tempos de ouro deveram-se a Getúlio Vargas, ele mesmo um grande frequentador das mesas de jogo. Vargas incentivou a abertura de cassinos, em geral ligados a hotéis de luxo e salas de espetáculos, para fomentar o turismo e movimentar a economia. Lugares pacatos como Petrópolis, onde foi instalado o Hotel Quitandinha (“o maior cassino da América Latina”), ou Poços de Caldas, com seu Palace Hotel, de repente ganharam glamour. Os salões mais famosos ficavam no Rio de Janeiro: o do Copacabana Palace, o do Hotel Atlântico e o Cassino da Urca. Além de testar a sorte na roleta e no black jack, neles também era possível assistir aos espetáculos de estrelas como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Grande Otelo – e eventualmente esbarrar em Frank Sinatra ou Greta Garbo. Mas os cassinos também contavam com seus críticos e, no fim das contas, foram eles que prevaleceram. Quando o presidente Dutra caçou todas as licenças de funcionamento, invocou a moral e os bons costumes e alegou que a repressão aos jogos de azar era “um imperativo da consciência universal”, tanto quanto da “tradição moral, jurídica e religiosa dos brasileiros”. Dizem que sua mulher, muito carola, influiu na decisão. Mas os motivos políticos também teriam pesado: o jogo seria uma grande máquina de corrupção nas cidades onde estava enraizado – inclusive na capital da República, àquela altura o Rio de Janeiro.

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Comentários (7)

Curitibano

2024-07-06 18:37:14

O Brasil.nao é um país sério. O jogo já existe sob diversas formas legalização vai agravar a situação e em nada contribuirá para o bem.da sociedade. Somente será beneficiado o crime organizado, dentro e fora dos parlamentos e palácios.governamentais.


Leonardo

2024-07-01 08:32:17

Quer fomentar o turismo no Brasil? Invista em SEGURANÇA PÚBLICA, não em cassinos. Essa história de que a liberação dos jogos vai trazer turismo é conversa fiada


Odete6

2024-06-30 15:29:50

Cassino é coisa repugnante, que não edifica nada, desgraça vidas e famílias, multiplica crimes e tem aquele péssimo gosto e lembrança de coisa atrasada e plena de imbecilidades!!!!


Amaury G Feitosa

2024-06-30 09:53:13

Quem tem o monopólio da jogatina? o desgoverno que a está legalizando e privatizando como está fazendo com as drogas ... em favor dos aliados? Se formos pela "tradição do povo brasileiro" isto vai virar uma zona total pois metade do país já está sob controle de bandidos e os podres poderes fingem nada ver ... é mentira?


Carlos Renato Cardoso Da Costa

2024-06-29 07:18:04

Matéria esclarecedora. Sou, a princípio, favorável à legalização, mas depois de ler fiquei com o pé atrás. Simplesmente não confio no Brasil para encarar de maneira adequada as consequências negativas que o jogo trará inevitavelmente.


MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA

2024-06-28 19:23:07

todo jogo de azar é manipulado. Sem exceções.


Paulo Rodrigo Pereira

2024-06-28 14:39:04

Realmente é um tema delicado. Já temos tabaco e álcool em uma indústria legal, lucrativa e que suga recursos nos tratamentos de saúde, concorre com o contabando e destrói vidas. Mas mesmo assim, talvez seja melhor legalizado, pois se torna até certo ponto, controlado.


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