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Edição semana 218

A ampliação do Brics e o interesse nacional

Grupo de países foi dominado pela China e poderá incluir novos membros para se contrapor à hegemonia americana, arrastando com ele a diplomacia brasileira

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Paulo Roberto de Almeida
8 minutos de leitura 01.07.2022 01:42 comentários 10
Reunião do Brics organizada pela China: Brasil começou com a ideia no governo Lula, mas agora não tem como controlá-lo
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A 14ª Reunião de Cúpula dos Brics, organizada por Pequim, marcou uma mudança importante na natureza e no funcionamento desse grupo de países. Em sua declaração final, com a data de 23 de junho, seus membros afirmaram que apoiavam a discussão para um processo de expansão. O efeito foi rápido. Esta semana, Irã e Argentina apresentaram formalmente seus pedidos de ingresso. Senegal, Nigéria, Arábia Saudita, Cazaquistão, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Tailândia podem aderir mais adiante. À falta de um acrônimo que possa incluir tantos integrantes, uma hipótese é que a instituição ganhe o nome de Brics+. Mas o problema não é só de ordem alfabética. A ampliação em curso serve principalmente aos interesses da China e da Rússia, que buscam uma plataforma para se contrapor ao mundo dominado pelos Estados Unidos. Trata-se de um perfil muito diferente daquele de quando o grupo foi criado, em 2009, o que obrigará a diplomacia brasileira a tomar decisões mais delicadas.

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Paulo Roberto de Almeida

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Comentários (10)

MARCOS

2022-07-08 08:00:55

O Brasil 🇧🇷 é um país sempre ligado aos interesses ocidentais, e assim deveria continuar, não se ajoelhando aos interesses de domínio do mundo patrocinados por China 🇨🇳 e Rússia 🇷🇺, dois países com vermelho na bandeira. É isso quê queremos? Abra o olho 👁 👁 Brasil. Esses países não têm nada a ver conosco, a não ser interesses comerciais.


cansado disso tudo

2022-07-05 07:24:32

desse grupo cada um puxa o peixe para si, melhor ver com o centrão que vai ganhar essas próximas eleições, eles é quem vão definir onde o dinheiro da corrupção estará melhor escondido.


Rodrigo Pereira Duquia

2022-07-05 04:20:47

Uvvuvuvuvuvuvuvuv


Armando Nuno De Fiúza Lopes

2022-07-02 19:49:47

Análise interessante e realista, perante a alteração dos pólos geostratégicos o Brasil tem um enorme desafio pela frente.


Leandro

2022-07-02 10:07:10

Se elegermos Lula ou JB, certamente cairemos nessa armadilha. Q venha a S Tebet.


Aletheia

2022-07-02 06:12:51

A pergunta mais sombria pode se: Seremos subjugados pelos demais???


Aletheia

2022-07-02 06:09:13

A liberdade política e econômica do Brasil poderá degrimgolar com a esquerda no poder. Claro com adesão célere ao autoritarismo dos parceiros atômicos.


JULIANA

2022-07-01 13:37:20

Difícil e constrangedor ficar do lado russo... Mais corajoso seria sair de perto!


KEDMA

2022-07-01 13:36:55

Ótimo artigo!


Claudia

2022-07-01 11:28:13

Lula vai abraçar bem apertado, China e Rússia, com dois beijinhos pra deixar claro.


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