A ampliação do Brics e o interesse nacional
Grupo de países foi dominado pela China e poderá incluir novos membros para se contrapor à hegemonia americana, arrastando com ele a diplomacia brasileira
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A 14ª Reunião de Cúpula dos Brics, organizada por Pequim, marcou uma mudança importante na natureza e no funcionamento desse grupo de países. Em sua declaração final, com a data de 23 de junho, seus membros afirmaram que apoiavam a discussão para um processo de expansão. O efeito foi rápido. Esta semana, Irã e Argentina apresentaram formalmente seus pedidos de ingresso. Senegal, Nigéria, Arábia Saudita, Cazaquistão, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Tailândia podem aderir mais adiante. À falta de um acrônimo que possa incluir tantos integrantes, uma hipótese é que a instituição ganhe o nome de Brics+. Mas o problema não é só de ordem alfabética. A ampliação em curso serve principalmente aos interesses da China e da Rússia, que buscam uma plataforma para se contrapor ao mundo dominado pelos Estados Unidos. Trata-se de um perfil muito diferente daquele de quando o grupo foi criado, em 2009, o que obrigará a diplomacia brasileira a tomar decisões mais delicadas.
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Comentários (10)
MARCOS
2022-07-08 08:00:55O Brasil 🇧🇷 é um país sempre ligado aos interesses ocidentais, e assim deveria continuar, não se ajoelhando aos interesses de domínio do mundo patrocinados por China 🇨🇳 e Rússia 🇷🇺, dois países com vermelho na bandeira. É isso quê queremos? Abra o olho 👁 👁 Brasil. Esses países não têm nada a ver conosco, a não ser interesses comerciais.
cansado disso tudo
2022-07-05 07:24:32desse grupo cada um puxa o peixe para si, melhor ver com o centrão que vai ganhar essas próximas eleições, eles é quem vão definir onde o dinheiro da corrupção estará melhor escondido.
Rodrigo Pereira Duquia
2022-07-05 04:20:47Uvvuvuvuvuvuvuvuv
Armando Nuno De Fiúza Lopes
2022-07-02 19:49:47Análise interessante e realista, perante a alteração dos pólos geostratégicos o Brasil tem um enorme desafio pela frente.
Leandro
2022-07-02 10:07:10Se elegermos Lula ou JB, certamente cairemos nessa armadilha. Q venha a S Tebet.
Aletheia
2022-07-02 06:12:51A pergunta mais sombria pode se: Seremos subjugados pelos demais???
Aletheia
2022-07-02 06:09:13A liberdade política e econômica do Brasil poderá degrimgolar com a esquerda no poder. Claro com adesão célere ao autoritarismo dos parceiros atômicos.
JULIANA
2022-07-01 13:37:20Difícil e constrangedor ficar do lado russo... Mais corajoso seria sair de perto!
KEDMA
2022-07-01 13:36:55Ótimo artigo!
Claudia
2022-07-01 11:28:13Lula vai abraçar bem apertado, China e Rússia, com dois beijinhos pra deixar claro.