Elo perdido na Saúde
Causou revolta entre médicos a decisão do Ministério da Saúde de trocar, tempos atrás, o fornecedor de um remédio usado na rede pública para o tratamento de crianças com leucemia. De repente, sob a administração do notório PP, a pasta decidiu que passaria a comprar o medicamento de um fabricante da China, sem licitação e...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Acesso exclusivo ao programa semanal LATITUDE, com discussões sobre geopolítica
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no TELEGRAM
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Causou revolta entre médicos a decisão do Ministério da Saúde de trocar, tempos atrás, o fornecedor de um remédio usado na rede pública para o tratamento de crianças com leucemia. De repente, sob a administração do notório PP, a pasta decidiu que passaria a comprar o medicamento de um fabricante da China, sem licitação e por intermédio de uma empresa sediada no Uruguai que tem como proprietária uma venezuelana. O caso, revelado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, originou uma investigação do Ministério Público. O que nem os procuradores sabiam até aqui é que o representante da empresa uruguaia no Brasil, responsável por fazer a ponte com a burocracia do ministério na gestão de Ricardo Barros, era ex-funcionário de uma companhia metida com o cartel dos trens em São Paulo e ligada a doleiros da capital paulista. Detalhe: o chefe do setor de compras da gestão de Barros na ocasião era um apadrinhado de caciques do PP que, antes, havia passado justamente pela CBTU, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, outro feudo do partido. Terá sido coincidência? Logo após a troca do fornecedor do medicamento, especialistas denunciaram que o novo produto, que não tinha certificação nem sequer na China, onde é fabricado, poderia colocar em xeque o tratamento e aumentar ainda mais os riscos à saúde dos pequenos pacientes. Se é mesmo o que parece, fez-se em Brasília um negócio que, ao fim e ao cabo, pôs em risco a vida de crianças em nome de interesses suspeitos. Há mais, portanto, para o MP investigar.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
KEDMA
2018-12-13 09:28:02É uma vergonha! Esses apadrinhamentos precisam acabar. A saúde é um bem precioso.
Suelen
2018-12-12 21:10:29A loucura abate até os pequeninos
ARLINDO
2018-12-12 09:37:37Investigar mais o que? Tinham é que prender todos eles e romper com este contrato assassino.
Francisco
2018-12-11 18:34:37O Brasileiro não merece isso
MILDA
2018-12-10 21:36:28O caso deve ser tratado como homicídio!
CARMEN
2018-12-10 01:15:59Quando não é a merenda das crianças, são os remédios.
Joelida
2018-12-10 00:08:52Corrupção precisa ser enquadrada como crime hediondo. Nosso código penal precisa ser atualizado aos novos tempos.
Eh-vide4nte
2018-12-09 20:50:28Eu parei de tomar todos os 3 remédios precritos para mim por 2 médicos. Estou " limpa" há um mês. E os meus exames realizados na ultima semana...melhoraram bastante! Pq será????
Dione
2018-12-09 19:04:32Isso é muito grave!! Inaceitável e imperdoável! Essas pessoas devem responder por este crime.
Orison
2018-12-09 17:47:49E Gilmar Mendes acha que corrupção é crime sem uso de grave ameaça a integridade física.