Curta nas mangas
Em 1987, fui a trabalho à Feira de Frankfurt, a maior feira literária do mundo, que acontece anualmente. Lá se reúnem editores, agentes literários e, com alguma sorte, bons autores. A lembrança mais viva dessa viagem é a de um editor português. Não recordo o nome, mas a sua figura permanece indelével. Ele não usava...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Acesso exclusivo ao programa semanal LATITUDE, com discussões sobre geopolítica
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no TELEGRAM
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Em 1987, fui a trabalho à Feira de Frankfurt, a maior feira literária do mundo, que acontece anualmente. Lá se reúnem editores, agentes literários e, com alguma sorte, bons autores. A lembrança mais viva dessa viagem é a de um editor português. Não recordo o nome, mas a sua figura permanece indelével. Ele não usava um pince-nez, mas era como se usasse. Aos meus olhos, era — e permanece como tal — uma figura empoeirada. A poeira assentou-se de vez sobre ele quando começamos a conversar.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Liza Andrioli
2021-11-23 09:40:46Já comprei o livro, e estou nas últimas páginas. Escreva mais outros, admiro seus trabalhos, tanto nos comentários na Crusoé, no O Antagonista e agora neste livro. Parabéns
Maria
2021-11-21 06:57:53É muito prazeiroso ler seus artigos, Mário! Como sempre vc é muito certeiro. Tive a sorte de conhecer um pouco de Portugal e ver o progresso ali, nos tempos do PT, quando se dizia que o Brasil estava bombando. Coitados dos portugueses que se juntam a essas figuras execráveis que o Brasil exporta! E parabéns pelo seu “Me odeie pelos motivos certos”. Nós te amamos!
Carlos Renato Cardoso da Costa
2021-11-17 14:42:42Portugal não é um país rico. Quase 25% da população vive abaixo do limiar da pobreza, muito por causa dos baixos salários praticados, já que a maior parte da população pobre está empregada. Também não sei onde o autor foi buscar a ideia de que é um polo tecnológico.A tecnologia de ponta é aplicada em setores pontuais da produção nacional, nomeadamente na indústria da cortiça ou vinícola, padecendo o resto do setor produtivo de fraco acesso a tecnologia de ponta e mão de obra qualificada.
Ferreira
2021-11-16 20:28:25Em 2019, o valor de mercado do BTG Pactual subiu 396%. Coincidiu com a posse do Guedes e também com as conversas, “lícitas”, segundo o Steves, com o presidente do Bacen. Enquanto isso, grandes, médios, pequenos e micro-empresários tiveram que se adaptar, sumir ou ficar com a situação econômica mais que curta nas mangas.
Samuel
2021-11-16 14:10:45atenção portugueses, exportamos cupins togados ! se bem que nossos patrícios cruzmaltinos, deverão me ignorar, pois se nossos honrados iluministas juristas republicanos estão pagando bem, que mal tem... ora pois gajo, arrebita, arrebita, arrebita !!! até !
Pedro
2021-11-15 23:23:56Esse evento em Lisboa me cheira ao baile da Ilha Fiscal dessa Oligarquia carcomida de 1988...
Mercedes
2021-11-14 14:19:48Bela ironia. Infeluzmente, sao poucos os jornalistas capazes de usarem se tal metáfora.
RUBEM
2021-11-14 11:16:00Preciso. Com poucas palavras, disse tudo.
Moso
2021-11-14 10:13:37Portugal é ótimo pra se viver, seguro, barato, belíssimo, apesar do excesso de burocracia, imodéstia dos melhores do mundo e baixa empatia com os brasileiros. Onde comprar o seu livro em Portugal?
LUIZ
2021-11-14 09:49:05Me veio à mente a figura misturada de um cachaceiro , dito progressista, com um psicopata que se diz conservador e de direita, mas ambos ignorantes e iletrados. Mas exímios manipuladores e exploradores da estupidez humana