“O objetivo era anular condenações”
Em entrevista exclusiva, a primeira após a prisão dos hackers, o ministro da Justiça diz esperar que a Polícia Federal descubra se há mais gente por trás da maior ofensiva já perpetrada contra a Lava Jato
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Por anos, desde que a Lava Jato começou a ganhar corpo, Sergio Moro ouviu incontáveis vezes, por onde andava, uma pergunta que soava incômoda a seus ouvidos de juiz: “Quando Lula vai ser preso?”. Demorou o tempo necessário para a operação reunir provas de que o ex-presidente, preso há um ano e três meses em Curitiba, havia se beneficiado do esquema bilionário de desvio de dinheiro da Petrobras. Moro largou a toga, virou ministro do governo de Jair Bolsonaro e viu seus detratores escalarem o tom dos ataques com os quais já havia se acostumado desde suas primeiras sentenças no escândalo do petrolão. Do outro lado, entre os apoiadores, a pergunta de antes virou uma espécie de pedido, igualmente repetido à exaustão: “Não desista”. Entre risos, ele conta que o apelo, manifestado no mundo real e nas redes, se intensificou há pouco mais de um mês, quando passou de estilingue a vidraça com o vazamento de mensagens trocadas com procuradores da força-tarefa. “Eu não posso desistir por algo que não tem nada de ilícito”, diz o ex-juiz, que nesta semana recebeu Crusoé para uma entrevista em seu gabinete, a primeira após a prisão dos suspeitos de executar a invasão hacker que pôs em praça pública suas mensagens com Deltan Dallagnol e companhia.
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Comentários (10)
Leandro
2019-10-11 07:50:36CARO MINISTRO, NOS ESTAMOS COM VC, AGORA E SEMPRE. SEU TRABALHO, MESMO COM TDS ESSAS ALMAS PENADAS ATRAPALHANDO, ESTA SENDO NOTDO E A SEGURANCA ESTA MELHORANDO A OLHOS VISTOS. DA PRA PERCEBER Q O PRESIDENTE NAO O AJUDA, MAS EM 2022 ESPERAMOS PODER ELEGE-LO PRESIDENTE DA REPUBLICA.
Jose
2019-09-09 18:00:06Dr NUNCA desista dos seus OBJETIVOS. O BRASIL não suporta mais TANTA CORRUPÇÃO todo brasileiro tem esperança NO SENHOR. Não DESAPONTE. A GENTE por FAVOR.
MARIA
2019-09-06 00:12:51El. Juez moro es impecable en todo inclusive en una sencilla reportagen yo soy moro como nunca .el futuro el tiene que repensar que puede hacer mas por ese país tan desordenado y una muestra es la Amazonia que varios países controlan nuestras riquezas y no sabemos adónde van todo eso att: arquitecta maria Isabel PEREZ de antelo
Danilo
2019-08-21 14:42:37É um baita desperdício de tempo ficar fazendo perguntas que está na cara que o entrevistado não pode, não quer e não deve responder.
Uirá
2019-08-09 18:50:52Como torniquetes, a guerra de secessão e a "revolução" servem para que a pressão nos corruptos seja aumentada gradativamente e eles tenha a nítida percepção de que as condições para eles estão se deteriorando rapidamente. Nada disto precisa ser verdade, basta que eles acreditem nisto, quanto maior for a ameaça que sentirem, menos força e disposição para reagir e contraatacar terão, pois temerão as consequências, até mesmo passarão a aceitar a inevitabilidade do castigo e se renderão.
Uirá
2019-08-09 18:48:36Quanto mais eles aceitarem que a realidade é inevitável e que o castigo pode ser muito maior se eles continuarem agindo para evitar as consequências, teoricamente menor seria o estímulo para que eles continuassem resistindo, serão obrigados a se resignarem e aceitarem as condições que lhes são impostas. Se um PGR contrário a eles for escolhido, então é dar aos corruptos somente a opção entre a cadeia e a morte, cada ação deles resultará em uma piora na punição a que estarão sujeitos.
Uirá
2019-08-09 18:45:08O objetivo maior da guerra psicológica é produzir temor e medo suficientemente grandes para que quando o combate à corrupção chegue em seu estágio mais avassalador os corruptos simplesmente não tenham capacidade de reação, ficarão paralisados diante da incerteza e da perspectiva de que se tentarem algo só irão piorar ainda mais a situação. Seja a guerra de secessão, seja a revolução, além de agir na transformação, elas devem agir no psicológico para minimizar qq retaliação dos corruptos.
Uirá
2019-08-09 18:38:01Os corruptos podem até tentar os truques deles, mas realmente não há limite para a punição que eles podem sofrer, é tudo mera questão de disposição e imaginação, pois a verdadeira punição é aquela ditada pela realidade. Quem tenta distorcer a verdade e fugir das consequências está no fim se colocando nas mãos da sorte e dos outros, quem se ilude com o poder acabará no fim sendo vítima da ilusão. Se nem a matemática e a estatística garantem a certeza, muito menos garantirá o direito.
Uirá
2019-08-09 18:32:56Todos os dias morrem vários João Ninguém que não tem rosto, não tem nome, portanto não são gente de verdade, não merecem amor, compaixão. Nenhum ministro do STF envolvido em corrupção é melhor do que os detentos que tiveram as cabeças cortadas no Pará. Se as pessoas não sabem nem querem saber quem eles são, deveriam no mínimo exigir o mesmo tratamento para si e qq outro que possa cair nas ciladas da vida. Só qdo todos forem sujeitos às mesmas leis é que as condições nos presídios melhorarão.
Uirá
2019-08-09 18:29:10Os corruptos exploram as brechas e a indulgência humana, o discurso dos direitos humanos é em grande parte empunhado e utilizado por indivíduos que estão querendo obter alguma vantagem e escapar das garras da justiça. É só ver que todos os defensores dos direitos humanos no Brasil invariavelmente atuam sempre na defesa de algum corrupto. A tática é simples, desumanizam as vítimas dos criminosos e humanizam o perpetrador, é este que tem direitos, não a vítima.