O senhor da reforma
Um dos entusiastas da reforma trabalhista, o ministro Ives Gandra Martins Filho tem sido atacado por colegas por defender as mudanças na legislação que, acredita, ainda vão ajudar a diminuir o desemprego
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O ministro Ives Gandra Martins Filho, de 59 anos, presidiu o Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre fevereiro de 2016 e fevereiro deste ano. Cotado para assumir a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), ele foi bombardeado por suas posições em relação ao divórcio, à homossexualidade e à posição da mulher no casamento. Acabou preterido. A vaga ficou com Alexandre de Moraes. Depois, Ives voltou a ser alvo por causa da sua defesa da reforma trabalhista, da qual foi um dos articuladores. Em maio deste ano, após uma entrevista em que disse que a Justiça do Trabalho pode acabar em razão da resistência de magistrados à reforma, viu-se declarado "persona non grata" durante um congresso de juízes trabalhistas. Foi defendido por centenas de outros magistrados que não pertencem ao chamado "sindicalismo de toga". Em entrevista a Crusoé, no seu gabinete repleto de imagens de Jesus Cristo e com remissões a símbolos medievais (ele é estudioso da época e autor de um livro sobre a trilogia “O Senhor dos Anéis"), o ministro discorre sobre a reforma e diz que ela ajudará a baixar o desemprego depois que o STF julgar as ações que questionam a sua constitucionalidade.
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Comentários (10)
Haroldo
2018-07-07 10:57:41A legislação trabalhista brasileira só beneficia advogados do setor, sindicalistas e a burocracia do estado encastelada na justiça do trabalho. Os tais benefícios ao trabalhador são como o cachorro correndo atrás do próprio rabo. Sou comerciante e reluto bastante na hora de contratar funcionários, pois me custam muito e ganham pouco.
CRISTIANA
2018-06-30 10:45:43Pluralidade sindical já, aí sim, cada trabalhador escolhe seu legítimo representante sindical e contribui para aquele que conseguir mais vantagens para sua categoria, melhores acordos coletivos. Unicidade sindical é coisa de ditadura. Por quê não alteraram também para pluralidade sindical? Medo? Manutenção de privilégios?
Jonas
2018-06-21 19:11:35Os opositores não entendem que a justiça e um serviço a sociedade e, se este não atende as aspirações desta sociedade, há sim que mudar. É o Senhor Ives Gandra é um homem digno para propor mudanças, uma que ele não quer sequestrar a justiça do trabalho para si e para seus amigos!
WALTER
2018-06-21 11:26:36Sempre existirá empresário com má fé. Existe também o erro involuntário (imaginem a quantidade de leis e afins na CLT, e, quantas páginas tem). Mas, ali , tirando o que disse acima, tudo consome e nada produz. A maioria dos advogados trabalhistas que viviam desta aberração, terão de mudar de profissão. Disse de profissão e não de outra área do direito. Era tudo muito fácil. A parte pensante estagnou. Pedra que rola não cria limo. Ali a pedra nunca rolava.
MARILDA
2018-06-21 10:45:56Embora os salários no Brasil da classe produtiva seja baixo , se torna inviável o registro do empregado que dobra o custo com impostos . O trabalho informal cresce ,com a ganância do governo .
Marco
2018-06-18 16:17:52Excelente e esclarecedora entrevista. O entrevistado mostra-se profundo conhecedor das relações advindas da atividade laboral, com uma visão moderna e abrangente voltada ao desenvolvimento econômico e social. Congratulações.
HUMBERTO
2018-06-17 21:01:45Ótima entrevista... Aprendendo cada vez mais...
Claudio Moura Brasil
2018-06-17 17:55:54O Brasil é um país com leis flexíveis e muitos advogados espertos. Qualquer evolução em qualquer matéria haverá sempre resistência, e a reforma trabalhista é uma delas que só é mencionada como pseudo programa de governo como o são a Tributária, a Fiscal e a Previdenciária que nunca saem do papel.
Milton
2018-06-17 00:43:05190 sindicatos, hein, que beleza.
Izabel
2018-06-16 23:14:22O maior ganho da reforma trabalhista acabar com o imposto sindical. Esse era um grande guarda-chuva que abrigava vagabundos que sem trabalhar exploravam os trabalhadores, se o Congresso serviu para aprovar a reforma por que o STF tem de palpitar? Porque quem perdeu a boquinha não se conforma. Que arrumem trabalho, não somos obrigados a sustentar vagabundos.