A eleição da Lava Jato
Chico Santa Rita e Paulo de Tarso Santos, os marqueteiros de Collor e Lula em 1989, comparam a campanha de suas vidas com a corrida presidencial deste ano e não duvidam: o debate sobre a corrupção será central
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Uma campanha presidencial nebulosa, com mais de uma dezena de candidatos, cenário indefinido a poucos meses de os eleitores encararem as urnas e um dos postulantes prometendo higienizar a política e combater as mazelas no serviço público. O desenho deste 2018 remete, por essas e outras semelhanças, à corrida eleitoral de 1989, quando Fernando Collor de Mello foi ao segundo turno e bateu Luiz Inácio Lula da Silva. Naquela época, eram 22 candidatos. Agora, já são pelo menos 16. Para traçar um paralelo entre as duas eleições, Crusoé entrevistou os marqueteiros que comandaram o duelo particular entre Collor e Lula. Chico Santa Rita, a cabeça por trás do Collor “caçador de marajás”, acredita que dificilmente o brasileiro colocará um radical no Palácio do Planalto. Morando em Portugal, ele se diz desiludido com a política brasileira. Já Paulo de Tarso Santos, que esteve à frente do "Lula lá", enxerga com certa resignação a transmutação de seu ex-cliente, hoje encarcerado em Curitiba. Afirma que o petista está longe de ter o poder exibido no início da carreira, por ter perdido "o controle do voto progressista”. O marqueteiro prevê uma campanha virulenta, mais até do que a de 1989, marcada por ataques pessoais entre os candidatos. Ambos concordam que, na primeira eleição presidencial após o efeito avassalador da Lava Jato, a corrupção será o grande tema.
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Comentários (10)
Marcelowac
2018-07-05 20:32:18Acabou a mamata! É Bolsonaro Presidente!
Celso
2018-05-20 09:32:00Vejo muita gente falando em outsider e colocando Bolsonaro como um. Discordo veementemente. Se temos um outsider na disputa, ele seria João Amoêdo. Precisou fundar seu próprio partido para fugir da lama que são todos os partidos braZileiros. JOÃO AMOÊDO, este sim, é um outsider.
Patrick
2018-05-19 20:04:48Menos Estado é Mais Estado. O Estado tem que prover basicamente Segurança, Educação e Saúde públicas de alta qualidade. Não há espaço para gente parasitando o Estado brasileiro como nos dias de hoje : não faz sentido o Estado gerir bancos, indústrias públicos como Caixa, Petrobrás que só servem de moeda de troca para manter a Cleptocracia e a ORCRIM dos agentes/servidores públicos corruptos e criminosos.
Luiza
2018-05-17 16:35:19De todos modos estamos mesmo por nossa conta. Nada mais de ficar olhando as caras, miremos direto nos corações. Caras usam maquiagem. Ou máscaras. E foi isso que sempre vimos até hoje.
Nani Napoli
2018-05-16 19:40:55Chico, vc pode ser e ter a experiencia que insinua ter, e concordo com voce que nenhum candidato de "extrema" seá o eleito. Com certeza! Bolsonaro nao é de extrema nenhuma (isso é pecha....), e a esquerda está moribunda. Assim, confio mais NAS MINHAS do que nas suas.
Edu
2018-05-15 14:16:52Ah! Então são vcs que maquiaram os candidatos para nós? 4 Perguntas aos marqueteiros: Qual o compromisso de vcs com suas consciências e os eleitores, qdo vendem a imagem de "POLÍTICOS", que só causaram danos à nação e a sociedade? Foi apenas trabalho? Isto não os afetam e aos seus familiares? Ou diram "EU NÃO SABIA"
Marlene Netto Tosti
2018-05-15 07:38:01O povo, com certeza, escolherá um candidato outsider e não adianta a mídia escondê-los, não precisamos mais de TV ou Revista para formar opiniões, buscamos outras fontes mais confiáveis de informação para definir os nossos votos! Chega dos mesmos que nada fizeram pelo Brasil. E Salvadores da Pátria sabemos que não dão bons resultados, ainda mais quando já teve oportunidade de mudar o cenário, mas não mudou. Ao contrário, ficou de figurante esbravejador sem nenhuma atitude efetiva.
Celso
2018-05-14 21:19:51Lula e Collor já eram. E o Álvaro Dias porque não é citado. Aí tem coisa com esses marqueteiros de araque, não falam coisa com coisa, só abobrinhas.
José
2018-05-14 11:23:07Acabou a farra dos marqueteiros mentirosos corruptos e sem vergonha enganadores do povo desinformado. Queiram ou não queiram, as redes sociais será sim decisiva nas próximas eleições. Fake news quem sempre fez foram eles, construindo uma imagem falsa de candidatos bandidos, corruptos e despreparados para o cargo, agora essa estratégia foi para o ralo.
Cicero
2018-05-14 06:58:15Necessário é terminar em definitivo com o preconceito contra Bolsonaro. Ficar em cima do muro como esses dois idiotas da entrevista é que não serve. Não é mal nenhum ser de DIREITA. MEU VOTO SERÁ PARA BOLSONARO.