As minorias estridentes e o país silenciado
Popularizada pelo mais caviloso dos presidentes americanos, a expressão “maioria silenciosa” talvez já não tenha mais sentido agora que todos fazem barulho nas redes sociais
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Acesso exclusivo ao programa semanal LATITUDE, com discussões sobre geopolítica
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no TELEGRAM
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Richard Nixon não foi o primeiro a falar em “maioria silenciosa”. Mas coube ao presidente que renunciaria em meio ao escândalo de Watergate conferir às duas palavras o sentido político com que as entendemos hoje. Ao final do discurso de 3 de novembro de 1969, no qual expôs seu plano para uma retirada gradual e negociada das tropas americanas que então combatiam no Vietnã, Nixon pediu o apoio da “grande maioria silenciosa”. “Vamos nos unir pela paz. Vamos nos unir contra a derrota”, conclamou. Momentos antes, ele afirmara que os Estados Unidos não teriam futuro como “nação livre” se prevalecesse a vontade da “minoria estridente” que pregava o encerramento imediato e incondicional da guerra na Ásia.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (3)
Marcelo Madi
2023-06-08 10:25:37"Na Venezuela, a maioria não é silenciosa: é silenciada" Excelente frase!!!
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-06-08 09:35:51Excelente
Maria
2023-06-05 17:31:32Nas redes sociais o que dá dinheiro é o absurdo, não a moderação e a responsabilidade. E o mundo vai indo por esse caminho… não tem como chegar a um bom lugar.