A guerra civil dos vivos contra os mortos
Continua a batalha contra aqueles que não se ofendem, não podem ser humilhados, encarcerados, feridos, ou mortos mais uma vez
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Franklin de Oliveira relata no livro Morte da Memória Nacional que na Guerra Civil Espanhola os dois lados concordaram em preservar o Museu do Prado. “Os vivos se destruíam mas, enquanto vivos, procuraram salvar a obra dos mortos”, diz ele. Só que no Brasil, ele afirmava em 1967, estamos numa guerra civil às avessas: os vivos destruindo o legado dos mortos.
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Comentários (6)
VASCONCELLOS
2023-12-13 15:19:50Esta é a cultura do "cancelamento", perseguida obsessivamente pela esquerda identitária. Da "lacração" das ideias dos diferentes. Para eles, monumentos como o Partenon de Atenas deveriam ser derrubados, pois uma das características da Grécia era o de ser uma nação escravagista. E nada mais. Mentes de visão pequena, muito limitada.
Joao
2023-12-11 13:14:38Não há problema nenhum termos ruas com o nome de pessoas odientas como Adolf Hitler, Josef Stalin, mas é bom um pequeno histórico abaixo como "ditador sanguinário" ou "genocida". Poderia colocar numa placa de Bolsonaro "terraplanista antivacina". A História é feita por alguns heróis e muitos vilões.
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-12-10 05:06:54Excelente. Os mortos devem ser ouvidos pois têm a ensinar tanto o que devemos copiar como o que devemos evitar. Assim se constrói, no tempo, uma sociedade mais próspera. Todavia, a mentalidade revolucionária exige sempre erguer uma nova sociedade sobre os escombros do que ficou para trás.
Renata
2023-12-09 22:52:37Nessa toada, não vai sobrar nenhuma figura ou data histórica pra dar nome a ruas, praças, etc…
KEDMA
2023-12-09 10:10:41As Câmaras de Vereadores nas cidades deveriam aprovar leis para a sociedade que está viva.
Maria
2023-12-08 16:26:32Não sei onde vão encontrar essas pessoas sem pecado pra homenagear com uma estátua. Atualmente nenhuma pessoa pública importante, intelectual, artista, etc. se manifesta a favor das vítimas dos comandos do tráfico no RJ - quantos são as vítimas (desaparecidos, torturados, expulsos, mortos) nem sabemos. Então imagino que no futuro a história vai cobrar dos intelectuais atuais seu silêncio diante desse massacre. Por isso digo que, pelos critérios que estão exigindo, ninguém vivo merece estátua.