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Edição semana 203

Os crimes de Putin

Para a juíza brasileira Sylvia Steiner, que integrou o Tribunal Penal Internacional, a justificativa usada pelo presidente russo para invadir a Ucrânia não se sustenta. Ela explica por que a investigação da corte sobre a guerra deve ser mais rápida que as de outros conflitos

Crusoé
14 minutos de leitura 18.03.2022 00:45 comentários 3
"Essa história de genocídio é um pouco como a das armas de destruição em massa, que serviu como pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque"
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Juíza do Tribunal Penal Internacional entre 2003 e 2016, a paulista Sylvia Steiner foi uma das três magistradas que assinaram o mandado de prisão do ditador Omar Bashir, do Sudão. Em 2009, Bashir foi acusado de ordenar um genocídio na região de Darfur que deixou 300 mil mortos. Foi a primeira vez que um chefe de governo em exercício recebeu uma ordem de captura pelo TPI. “Não se tolera mais a impunidade. Não importa o grau. Não importa se é um presidente de estado, um líder. Ninguém está acima da lei”, disse Sylvia, na ocasião. A Justiça demorou, mas chegou. Deposto por um golpe em 2019, Omar Bashir foi detido e pode terminar seus dias em uma prisão em Haia, na Holanda. Com os primeiros ataques das Forças Armadas russas contra civis na Ucrânia, o tribunal penal foi acionado para apurar a ocorrência de crimes de guerra e contra a humanidade. Se esses delitos forem comprovados, Vladimir Putin e seus generais também podem ser condenados.

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Comentários (3)

Renato Garcia

2022-03-20 08:49:40

Esse tribunal tem tanto poder como as igrejas ...


Edson

2022-03-19 11:52:46

E a Otan que sinalizou uma coisa e agora diz e faz outra. E o humorista q dislumbrado em ser UK Se deixou levar pelo canto da sereia (otan). Vitima só uma a população ucraniana. o resto é somente resto do mesmo saco de mer.da.


Márcia

2022-03-18 15:26:09

Talvez seja difícil responsabilizar Putin, assim como está dificil pegar Omar al Bashir, mas temos "alguém" pertinho!


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