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A cabeça de Haddad

Quem é, como pensa e como age o próximo ministro da Fazenda, nomeado por Lula para vender um plano econômico que nem sequer existe, mas já preocupa
16.12.22

Há três semanas, o presidente eleito Lula informou o advogado e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad de que o nomearia para comandar o Ministério da Fazenda. Seguiu-se um período de muita boataria e ansiedade, nos meios financeiro e empresarial. Na última sexta-feira, 9, a decisão foi finalmente confirmada em público — e teve início o esforço para tentar prever como será a condução da economia no terceiro mandato de Lula. A coletiva de imprensa que Haddad deu na terça, 13, as entrevistas que concedeu como futuro ministro e suas primeiras nomeações dão algumas pistas, mas não revelam a história toda. Também é importante analisar seu relacionamento com Lula, retornar ao que Haddad escreveu e àquilo que ele fez como prefeito. A conclusão mais importante talvez seja que as promessas de equilíbrio fiscal que Haddad vem fazendo podem, sim, ser cumpridas. Mas nesse caso, isso se dará por meio de aumento de impostos e corte de subsídios, muito mais do que pela contenção dos gastos públicos ou por uma reforma administrativa.

Haddad iniciou sua carreira na Universidade de São Paulo. Formado em direito, ele obteve um mestrado em economia defendendo a tese Debate sobre o caráter socioeconômico do sistema soviético. “Meus anos de universidade foram marcados pelo convívio com a nata da intelectualidade uspiana”, escreveu ele em um artigo. No final dos anos 1990, Haddad trabalhou como consultor na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, onde criou a tabela Fipe de preços de veículos. Mas não se pode defini-lo propriamente como um economista. Até porque, em 2017, ele admitiu ser mais um curioso, que gosta de ler sobre o assunto. “Apesar de dar uns pitacos na economia de vez em quando, eu estudei dois meses de economia para passar no exame da Anpec (Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia). Depois eu não estudei mais”, disse Haddad, em um debate no Insper. Seu doutorado foi sobre marxismo, em filosofia, em 1996.

Em 2001, Haddad começou a galgar postos técnicos na administração pública. Foi chefe de gabinete da secretaria de Finanças na prefeitura paulistana, comandada por Marta Suplicy. Dois anos depois, mudou-se para Brasília como assessor do Ministério do Planejamento. Entre 2005 e 2012, atuou como ministro da Educação, abarcando os mandatos de Lula e Dilma Rousseff. Então, ele foi ungido por Lula, que o colocou para disputar cargos elegíveis. O ex-presidente chegou a participar pessoalmente da campanha de Haddad para a Prefeitura de São Paulo, em 2012. Foi sua primeira e última vitória nas urnas. Em 2016, reprovado por metade dos paulistanos, ele tentou a reeleição, mas perdeu no primeiro turno para João Doria. Teve apenas 16% dos votos.

A preferência de Lula por seu afilhado político ainda se manifestou em 2018, quando Haddad o substituiu e acabou derrotado por Jair Bolsonaro. Este ano, Lula insistiu nele duas vezes, ao colocá-lo para disputar o Governo do Estado de São Paulo e, na semana passada, com sua nomeação para a Fazenda. Por contar com a estima do chefe, mesmo sem demonstrar capital eleitoral, Haddad surpreende até petistas. Muitos o chamam pelo apelido de “tucano”, o que é uma referência a suas posições mais centristas (comparadas com as dos radicais petistas), ao seu modo polido, seu jeito elitista, ao seu currículo acadêmico e suas amizades diversas. “Haddad sempre teve um bom trânsito com alguns tucanos, que gostam dele. A aliança do Lula com o Geraldo Alckmin, o vice na chapa presidencial, teve o dedo decisivo do Fernando”, diz o jornalista Eugênio Bucci, que o conhece desde os tempos da universidade.

ReproduçãoReproduçãoAna Estela, Haddad, Lula e Janja: casais amigos
Ao longo dos anos, Haddad e Lula desenvolveram uma amizade profunda. Esta semana, Haddad disse que essa relação é um “ativo” que pode ser aproveitado em favor do país. “Isso me dá a possibilidade de conversar com Lula sem cerimônia, sem nenhuma trava”, disse ele. Quando estão na mesma cidade, é comum eles jantarem juntos com suas esposas. Ana Estela Haddad é doutora em odontologia e professora da USP. Às vezes, Lula pergunta a opinião dela sobre políticas públicas. Janja, mulher de Lula, é socióloga e se dá muito bem com Ana Estela.

A principal preocupação com Haddad é como ele irá lidar com a responsabilidade fiscal. Haddad é contra o teto de gastos, é favorável à PEC do Gastança, que pode ampliar o buraco fiscal em 168 bilhões de reais em 2023, e tem dito que é preciso “compatibilizar responsabilidade fiscal com social”. Para economistas não petistas, essas falas causam insegurança. “Se Haddad seguir a visão do PT de que o Orçamento é elástico e de que qualquer despesa é justificável se for a favor dos pobres, daqui a pouco os mercados vão fugir da dívida pública, os investidores vão deixar do país, o câmbio será depreciado e teremos inflação, que vai atingir principalmente os pobres e reduzir o potencial de crescimento do país”, diz o economista Maílson da Nóbrega, da Tendências Consultoria.

Outro temor é de que o PT jogue no lixo outras regras que ajudaram a dar estabilidade para a economia nos últimos anos. Na noite da terça, 13, o partido conseguiu aprovar uma mudança na Lei das Estatais na Câmara. Com apoio do Centrão e de bolsonaristas no Congresso, o PT quer reduzir de 3 anos para 30 dias o período de quarentena que envolvidos em campanhas eleitorais precisam respeitar antes de assumir um cargo em uma empresa pública. O texto deverá ser analisado pelo Senado na próxima semana. Se for aprovada, a medida facilitará a ingerência política em todas as estatais. No mesmo dia, Lula nomeou Aloizio Mercadante, que trabalhou em sua campanha, para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. Com ele no comando, o dinheiro dos brasileiros poderá ir parar em projetos na Argentina ou em Honduras, retomando a política petista de buscar uma “integração regional” — e também de espalhar corrupção pela região. Só no porto de Mariel em Cuba, o BNDES concedeu uma linha de financiamento de 641 milhões de dólares, dos quais a ditadura não pagou nem a metade. Na mesma emenda para mudar a lei, flexibilizaram-se os gastos com publicidade em empresas públicas, o que, mais do que desnecessário, é suspeito. O próximo alvo de Lula e dos petistas ainda não é conhecido. Mesmo assim, as ações da Petrobras despencaram quase 10% na quarta. As do Banco do Brasil, 8%.

Para se defender das críticas, Haddad tem dito que vai antecipar a nova âncora fiscal, a qual deverá substituir o teto de gastos e está prevista na PEC da Gastança para, no máximo, agosto de 2023. Ele também tem tentado se aproximar do setor financeiro. Na coletiva de imprensa da terça, 13, anunciou o ex-presidente do Banco Fator, Gabriel Galípolo, como o secretário executivo da Fazenda. Muito à vontade, Galípolo esteve ao lado de Haddad no encontro com os jornalistas, sorrindo e piscando para pessoas nas primeiras fileiras da plateia. O cargo é de extrema valia, porque se trata da pessoa que cuida do dia a dia da pasta e que pode compensar a falta de experiência do ministro, que não necessariamente precisa ser um economista. Mas Galípolo não é visto pelo mercado como um liberal, nem como alguém entendido em finanças públicas. Um artigo que ele escreveu em abril com Haddad em defesa de uma moeda única para o Mercosul, mesmo com a Argentina em plena crise inflacionária, deixou a impressão de que cálculos políticos podem atropelar o bom senso econômico. Galípolo assumiu o Banco Fator em 2017, após a instituição registrar um lucro anual. A empresa, então, registrou prejuízos em três dos quatro anos seguintes: 36 milhões de reais em 2017, 18 milhões de reais em 2019 e 29 milhões de reais em 2020. O lucro em 2018 foi magro, de 2,4 milhões de reais. “Não é muito comum um banco no Brasil dar prejuízo. O fato de que o Fator sob o seu comando ficou várias vezes no negativo mostra que Galípolo não é exatamente um modelo de sucesso para a Faria Lima”, diz o jornalista e analista de investimentos Rodrigo Oliveira, de O Antagonista, que levantou os balanços do Fator no Banco Central. Galípolo deixou a empresa quando a corretora do banco foi comprada pelo BTG de André Esteves (que, aliás, fez campanha para Haddad entrar no Ministério da Fazenda).

ReproduçãoReproduçãoLula com Mercadante: interferência política em estatais
Haddad também tem se vendido como um bom gestor. Ele tem lembrado que é o autor da lei das PPPs, as parcerias público-privadas. De fato, o futuro ministro esteve envolvido com o tema e sabe como essas coisas funcionam. As PPPs também são uma especialidade de Galípolo. Caso a dupla consiga incentivar projetos com o setor privado, mostrará que Haddad não é tão intervencionista quanto parece ser. As PPPs, contudo, estarão muito mais na alçada do Ministério do Planejamento, e não na Fazenda. Na mesma linha, Haddad tem propagandeado sua gestão à frente do Ministério da Educação, onde criou o Prouni, que dá bolsas para estudantes carentes estudarem em universidades privadas. Nessa pasta, em 2009, Haddad se atrapalhou com o roubo do Enem, exame criado com o objetivo de avaliar os estudantes do ensino médio e que se tornou uma espécie de vestibular. A prova daquele ano foi obtida por um colégio de Fortaleza. De início, o governo cancelou somente as questões dos alunos do colégio, mas não fez nada com as dos estudantes que faziam o cursinho pré-vestibular na mesma escola. Depois, precisou corrigir o erro. “Haddad fez uma boa gestão, mas errou ao escolher a instituição que realizou essa prova do Enem por meio de um pregão eletrônico, que teve como critério apenas o preço. Como se viu, eles não estavam muito bem preparados para executar a tarefa”, diz a socióloga Maria Helena Castro, ex-presidente do Conselho Nacional de Educação.

O acerto incontestável de Haddad esteve na escolha de Bernard Appy como seu secretário especial para a reforma tributária. Economista formado pela USP, Appy é o maior entendido nesse assunto árido. Ele poderá trazer boas ideias para a simplificação de tributos, tão necessária no Brasil. Ao que tudo indica, a reforma tributária será usada principalmente para elevar a arrecadação, de forma a permitir que o governo possa arcar com maiores gastos. Há projetos para criar uma nova faixa de cobrança no imposto de renda, para os mais ricos, e para tributar lucros e dividendos. Seria uma reedição do seu mandato na Prefeitura de São Paulo, entre 2013 e 2016. Haddad entregou o posto com as contas no azul. Sua gestão foi considerada como de “equilíbrio expansionista”, em que a elevação de gastos foi sustentada por um aumento de receitas, que ocorreram por meio de reajustes do imposto predial territorial urbano (IPTU) e das multas de trânsito. A regra provavelmente será gastar primeiro o que não se tem, e correr atrás da verba depois. “Provavelmente, teremos alguns momentos de maior irresponsabilidade fiscal e, quando a coisa apertar, eles terão de fazer ajustes por meio de aumento de impostos e de corte de subsídios para alguns setores”, diz o economista Ricardo Hammoud, professor de macroeconomia no Ibmec de São Paulo.

Todos os anos, o governo brasileiro deixa de arrecadar cerca de 400 bilhões de reais em subsídios. Haddad tem falado bastante da Zona Franca de Manaus, que sozinha deixa de pagar 30 bilhões de reais em impostos por ano. “É bom lembrar que Lula voltará à Presidência com raiva de alguns grupos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff ou o seu rival Jair Bolsonaro”, diz Hammoud. Para acabar com essa “Bolsa Empresário”, só será preciso vencer a resistência dos grupos de interesses organizados em Brasília. Subir os impostos, por outro lado, pode ser um problema, porque afetará o desempenho das empresas, principalmente em um cenário de baixo crescimento. No próximo ano, a previsão é de que a economia brasileira cresça apenas 1%. Cobrar taxas maiores poderá sufocar o setor produtivo. Seria muito mais prudente cortar gastos, mas isso é algo que o PT não parece estar disposto a fazer. Encontrar um equilíbrio não será uma missão tranquila para o próximo ministro da Fazenda.

 

Colaborou com esta reportagem Natália Lázaro

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500
  1. Oxe...estou surpreso alguém gastando tantas linhas pra tentar desvendar a cabeça de Haddad.....o vulgo POSTE DO DESCONDENADO. Até onde sei o POSTE não pensa...só obedece ordens do seu DONO. Triste País esse nosso....não vou pedir a DEUS pra nos salvar não pois....CADA POVO, TEM O GOVERNO QUE MERECE.

  2. No capítulo economia na cabeça do Haddad não há nada pq ele nada sabe a esse respeito. Haddad é a figura escolhida pelo Lula para o suceder, ainda que ele tenha falhado técnica e eleitoralmente em tudo que desempenhou. No final das contas, Haddad será apenas o rosto das políticas económicas desejadas pela ala mais radical do PT. Quiçá veremos até uma condução muito mais presidencialista da economia.

  3. Os fins - Assistencialismo, manutenção do orçamento secreto e desperdício no gasto público. Os meios - Alíquotas de 35% no imposto de renda, supressão de descontos de despesas médicas e planos de saúde no imposto de renda, taxação de herança. As vítimas aplaudem os algozes.

  4. Virão tempos mais difíceis. Aumento de impostos é insustentável e será o que farão porque só a máquina pública ficará mais inchada ainda com uma turma enorme de bocas abertas prontas para se encaixarem nas tetas do dinheiro público

  5. Todo petista preguiçoso e são quase todos, vão para as universidades públicas, se formam em ciências sociais, história, geografia, história da arte, etc. Tudo enrolação. Porque os professores dessas áreas são esquerdistas e também querem vida mansa. O Haddad é doutor em filosofia, imaginem, quanta luta e estudo. Estudo economia três meses, segundo ele próprio. Vão tomar no olho seus picaretas fraudulento.

    1. É isso mesmo, sem nada a acrescenta. Só uma lembrança: Janja é socióloga pela UFPR. E já está querendo mandar

  6. onde está o vice presidente? o Lula está começando mal cadê os ecomistas que apoiaram Lula? o Haddad não é do ramo os petistas vão no mesmo caminho é Lula não. tem força para fazer diferente apesar de está bem acompanhado

  7. 1) Mailson é economista e foi do sarney. Hiperinflação dos planos "arroz com feijão". Estudou porque tinha a "cabeça grande" (na PB era sinal de inteligência-SIC).Ouvir esse sujeito me faz não querer renovar a assinatura da revista; 2) Não é por capacidade a escolha dele. Já sabemos que não consegue tomar conta de 2 tartarugas sem que uma escape e sim por ser um poste submisso e sem espinha; 3) por último:torço de coração para que Deus reúna o casal lula /mariza novamente e o mais breve possível

  8. Essa insistência do PT nesse incompetente e sem carisma está acima da minha compreensão, mas me pergunto se eles terão sucesso em transformá-lo no sucessor do lula.

  9. Podem me xingar à vontade, como já é uma tradição.. mas está ficando insuportável conseguir ler essa outrora excelente tribuna da independência de pensamento político, dos áureos da dupla Sabino-Mainardi. Essa revistinha do uol perdeu todo a sua “guerreirice”. Vou continuar lendo-a, sem a menor sofreguidão como no passado ao surgir a 6ª feira, pelo menos até março chegar qdo encerra minha assinatura. Pelo menos (de novo)pra “encher o saco” dos comentAristas arrependidos de terem feito o L kk

  10. Agoraé a hora do L na mão dos que fizeram ressurgir esses paspalhões, que sem programa, sem expertize, sem ao menos ter conhecimentos sobre as áreas para onde estão indicados, provavelmente estejam entre alguns dos comentaristas aqui da revistinha do Uol. O Brasil merece essa avacalhação mesmo. Todo o mundo fazendo o L aí.. bora cambada..

  11. Para ensinar algo a alguém é extremamente necessário, que quem vai ser ensinado precisa estar vivo. Alimentado, entende? Ah, e isso não é socialismo nem qualquer outra ideologia, é simplesmente caridade humana.

  12. A imprensa precisa explicar, à exaustão, as consequências da imprudência fiscal na geração de empregos, no prejuízo de acionistas minoritários e na poupança de emergência e reserva dos aposentados. PT acha que dinheiro nasce em árvore.

    1. Bem feito para o povo que não lutou por candidato ficha limpa para ocupar a cadeira de presidente.

  13. A fiscalização tributária deveria voltar a ser articulada no Brasil. Os empresários sonegam muitos tributos e choram pobreza para enganar o Fisco. Há também uma série de outros crimes contra o sistema financeiro nacional, que são de competência da polícia federal. Acabando com a impunidade, a qualidade de vida voltará a atingir altos níveis sociais e econômicos.

  14. A irresponsabilidade fiscal é da natureza do PT. Simples como andar para a frente. Se vai resultar em inflação ou recessão, é mero detalhe.

  15. Acho engraçado dizer que ele compartilha das mesma ideias do Lula, e ele vai contrariar o chefe dele? Qualquer m**** ele vai falar amém.

  16. O bonitão metade dessa grana do bolsa esmola nunca chegará nas mãos dos pobres. Acorda jacaré. Tem que ensinar a pescar e não dar o peixe

  17. Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão,,,,,,,,, estamos lascados com essa gentalha no poder, Gleise Bofmann, Mercadante, etc

  18. Lula coloca à frente do Ministério da Economia um sujeito que se auto-intitula “um curioso” na área e quer aumentar impostos com que moral?? Lula está mesmo lelé das ideias!

  19. Ninguém vai entender a cabeça de Haddad como isto. Talvez sua esposa. Marionete não tem voz. Mamulengo fala o que o palhaço manda. E o palhaço é bandido. Deus tenha misericórdia do Brasil, saímos do bozo, caímos nas mãos do ali babá

  20. Quantos meses a mais vamos pagar de impostos por ano? 6, 7, 8 Será que vamos ficar com apenas 4,5 meses ao ano. Onde isso vai parar? Castigo pra quem trabalha sustentando maraja comunista.

  21. Podem fazer o que quiserem , mas se não cortarem os gastos ralos do dinheiro público, não tem saída. É medíocre imaginar que sem melhorar o gasto vamos ter geração de riqueza.

    1. Mas de imoral inquestionáveis .. 'guenta Brazilzim vem fuuuuuumo e do grosso ... NÓIS QUER É ROBÁ mais e de novo.

  22. Um boste (digi, um poste) pois Lula não aceita pessoas competentes e independentes só seu lado. Um desastre anunciado. Gerou a Dilma. Desastre. Gerou esse Haddad na pmsp, desastre. Agora quer chocalo (de ovo mesmo) para sucede-lo. É muito desprezo pelo Vrasil, seu ladrão Lula.

  23. Em resumo: não é promessa de bom futuro para a economia brasileira. Mas também, com o PT no poder, alguém esperava que eles nomeassem algum nome técnico e reconhecido na área econômica para o setor? Isso seria bastante improvável, considerando que o PT é o PT.

  24. O PT só pensa em gastar, sem programar nada. Financiar novamente países esquerdistas é desumano com o Brasileiro que trabalha 5 meses para pagar imposto

  25. Gosto de ler e ouvir Duda Teixeira, gentil na forma (às vezes irônico me faz rir) mesmo tratando de um assunto tão chato e difícil pros comuns mortais como eu. 70, assinante da Cruzoe desde o início, torço pela saúde de vcs que têm que conviver com o que há de pior na política.

  26. Na cabeça deste tem mesmo é muuuuuita boXta mas vai enfiar o produto de 32 processos por má gestão pública no nosso rabicó e sem vaselina.

  27. Qual é chance de dar certo no Ministério da Economia uma Ministro que "estudou economia por dois meses" ? Me fez lembrar a "Zélia caridosa" no tocante ao valor do bloqueio no plano econômico do Color. Esse país....

  28. Relato amplo de cenários possíveis para a economia. Vamos ver como ele vai contornar as intercorrências por desvios de comportamento, como os que resultaram no Petrolão e no Mensalão

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