ReproduçãoJair Bolsonaro ao lado do ministro Anderson Torres, em entrevista sobre o "radiogate": promessa de ir até as últimas consequêcias

Prepare-se para o terceiro turno

Na reta final da campanha, Jair Bolsonaro retoma o discurso de que há fraude nas eleições e pavimenta o caminho para contestar o resultado em caso de derrota
28.10.22

Se você aguarda ansiosamente pelo término, neste domingo, de uma campanha vazia de ideias e repleta de carluxos e janones, de violência retórica e baixaria, respire fundo e prepare-se: o terceiro turno das eleições já está encomendado, caso Jair Bolsonaro saia derrotado das urnas por uma margem estreita (e todas as pesquisas sugerem que a margem será exatamente assim, bastante apertada).

Na quarta-feira, 26, o presidente disse em dois momentos que sua candidatura foi prejudicada pela não exibição sistemática de propagandas de rádio, o que teria desequilibrado a disputa em favor de Lula, seu adversário.

Na primeira fala, em cima de um palanque em Minas Gerais, ele acusou o PT e o TSE de terem agido em conluio para prejudicá-lo. Na segunda, uma entrevista coletiva diante do Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi mais comedido, mas prometeu ir “até as últimas consequências” no questionamento do caso.

A nova polêmica não significa que as velhas queixas sobre as urnas eletrônicas e a “falta de transparência” na apuração de votos tenham sido deixadas de lado. No último fim de semana, o comentarista político americano Ben Shapiro exibiu em seu programa uma conversa com Bolsonaro, na qual o presidente afirmou que, depois de participarem da fiscalização do primeiro turno, as Forças Armadas lhe teriam comunicado ser “impossível dar um selo de credibilidade” ao processo eleitoral.

Não é a primeira vez que Bolsonaro dá a entender que as Forças Armadas têm críticas ao sistema de votação. Questionados, os militares negam ter feito qualquer relatório sobre o tema. Não há nada de bom nessa ambiguidade – e na maneira como Bolsonaro usa os militares, sem nenhuma cerimônia, como bucha de canhão na sua cruzada política.

Bolsonaro tem armas jurídicas e políticas para prolongar a guerra depois da votação. Ele já começou a usá-las de maneira combinada – a questão é até que ponto ele está disposto a ir em caso de fracasso eleitoral.

O “radiogate” começou na segunda-feira, 24, quando a campanha do presidente protocolou no TSE a denúncia de que rádios do Norte e do Nordeste teriam veiculado 154.000 peças publicitárias de Lula a mais do que de Bolsonaro. O presidente do TSE e ministro do STF Alexandre de Moraes (a besta-fera do bolsonarismo) considerou que as alegações estavam mal embasadas e deu 24 horas para que novas provas e argumentos fossem apresentados.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéMoraes: denúncia sobre rádios foi tentativa de “tumultuar as eleições”
Dentro do prazo, a equipe de Bolsonaro detalhou o processo tecnológico utilizado para varrer a programação das rádios e verificar se o número de inserções coincidia com o do planejamento oficial. Também encaminhou ao tribunal um arquivo digital onde seria possível constatar, em tese, a “sonegação” da propaganda.

Enquanto isso, no TSE, acontecia a demissão de um servidor diretamente ligado às tarefas de receber as peças eleitorais das campanhas e inseri-las num sistema eletrônico de onde elas podem ser baixadas pelas emissoras de rádio e televisão. Alexandre Gomes Machado, o funcionário demitido, foi à Polícia Federal e registrou um depoimento, afirmando que já em 2018 havia alertado o tribunal sobre falhas na fiscalização e veiculação de propaganda eleitoral.

O discurso enraivecido de Bolsonaro em Minas Gerais, alegando ser vítima de uma conspiração com as digitais do PT e do TSE, aconteceu depois desses dois eventos – a entrega do segundo relatório por seus advogados e a demissão do funcionário do TSE (que Bolsonaro pintou como tentativa de “pôr uma pedra” sobre irregularidades no interior do tribunal).

As peripécias seguintes nesse enredo atribulado foram a divulgação de uma nota pela corte eleitoral e a sentença expedida por Alexandre de Moraes. O TSE disse que Alexandre Gomes Machado havia sido desligado por episódios de assédio moral e negou que ele jamais tivesse alertado seus superiores sobre problemas nos sistemas de distribuição de propaganda. Moraes considerou inconsistente, mais uma vez, o material encaminhado pelo time de Bolsonaro. Mandou arquivar a denúncia, que qualificou de tentativa de “tumultuar as eleições“, e despachou toda a papelada para o inquérito das fake news, que ele mesmo comanda no STF.

Bolsonaro convocou o núcleo de sua campanha e os comandantes das Forças Armadas para uma reunião. O uso de um tom mais contido em seu segundo pronunciamento, no começo da noite, foi decidido nesse encontro. Tratou-se de um recuo tático, para evitar que Bolsonaro pudesse parecer, aos olhos dos eleitores, um candidato já derrotado e desesperado, em busca de uma desculpa para o fracasso. Mas as críticas a Alexandre de Moraes, ao TSE e ao PT foram reiteradas, assim como a mensagem de que “a luta continua” – para começar, com a apresentação de um recurso ao STF.

Crusoé ouviu cinco especialistas em direito eleitoral: o ex-presidente do TSE Carlos Ayres Britto, o presidente da comissão eleitoral da OAB Ricardo Vita Porto, os advogados Rafael Mota, Isabel Mota e André Marsiglia. Existe  consenso em torno de algumas ideias.

Foto: Clauber Cleber Caetano/PRO ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: ambiguidades
Primeiro, que fiscalizar a distribuição e a veiculação de propaganda eleitoral não é atribuição do TSE, mas das campanhas políticas, segundo uma resolução de 2019, da Justiça Eleitoral, que disciplina esse tema. “Os partidos ou coligações precisam montar uma estrutura para acompanhar a veiculação. Se perceberem que uma peça não foi exibida, podem pedir a restituição do tempo“, diz Ricardo Porto. “É preciso indicar, além disso, exatamente qual foi a emissora e qual foi o horário em que o problema ocorreu, para que haja a reparação.”

Um segundo consenso é que as reclamações devem ser feitas com a maior rapidez possível – segundo parte da jurisprudência, em no máximo 48 horas, desde que verificada a falta de veiculação. “Segundo um velho adágio, o direito não socorre quem dorme“, diz Rafael Mota. Uma das razões é impedir o represamento de reclamações, um artifício pelo qual uma campanha poderia tentar concentrar um grande volume de propagandas às vésperas da votação. “Há uma jurisprudência bem conhecida do TSE contra o ‘armazenamento tático’ de representações“, diz Isabel Mota (sem parentesco com Rafael).

Se a intenção de Bolsonaro era reaver o tempo de propaganda de que supostamente o privaram, a ferramenta jurídica que sua campanha utilizou foge completamente aos parâmetros já bem estabelecidos na Justiça eleitoral. Ainda que ele recorra ao STF, como prometeu fazer, suas chances de vencer não parecem muito boas – por razões técnicas, e não porque ele passou o mandato inteiro guerreando com a corte.

Mas, e se o propósito era revelar uma fraude? “Propaganda não ser exibida é algo mais comum do que se imagina“, diz André Marsiglia. “Isso pode acontecer por diversas razões, como erros e problemas técnicos, inclusive da equipe do próprio candidato. Não se pode partir do princípio de que houve uma conspiração, mesmo diante de um número elevado de propagandas não veiculadas. Para uma alegação desse tipo prosperar, é preciso que os indícios de fraude sejam muito fortes. Caso contrário, surgiria uma insegurança enorme no nosso sistema político.”

Segundo os juristas, se o presidente deseja argumentar que houve um conluio contra a sua candidatura, a denúncia apresentada ao TSE também não foi a ferramenta adequada. Ele tem dois tipos de ação à sua disposição: a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME).

A primeira pode ser utilizada durante o processo eleitoral para investigar, justamente, condutas que possam ter criado um desequilíbrio entre candidatos. A segunda está prevista no artigo 14 da Constituição e pode ser ajuizada em até quinze dias depois da diplomação do candidato eleito, “com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude“. É um remédio que Bolsonaro poderá usar se perder, de fato, as eleições.

O arquivamento sumário do processo do “radiogate” por Alexandre de Moraes não causou surpresa entre os especialistas do direito eleitoral. E poderia ter acabado aí. O ministro, no entanto, tomou uma medida mais drástica: decidiu incluir a denúncia no famigerado (e interminável) inquérito das fake news. Pode-se perguntar se isso não deu a Bolsonaro exatamente o que ele queria: a possibilidade de se apresentar, mais uma vez, como vítima de uma “sistema” que só pensa em prejudicá-lo.

Crusoé nunca acreditou na possibilidade de um golpe de estado conduzido por Bolsonaro, por várias razões: porque o resto do mundo trataria de isolar e penalizar o Brasil imediatamente; porque o país está literalmente rachado ao meio e nem direita, nem esquerda, predominam; porque os militares da ativa já deram inúmeros sinais de não estarem dispostos a participar de uma aventura desse tipo. A possibilidade de um terceiro turno, contudo, é real. Inclusive com agitação nas ruas, como houve várias vezes nos últimos anos, pedindo o fechamento de tribunais, intervenção das Forças Armadas, um novo AI-5 e outras feitiçarias.

Respire fundo. Bolsonaro não abandonou o discurso de que só aceitará o resultado de eleições “limpas e transparentes” – sendo que ele dá às duas palavras um sentido próprio, que não tem nada a ver com o senso comum. Se ele perder, o estado febril em que o Brasil se encontra pode se estender ainda por um bom tempo.

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PS: E o PT? O partido que comprou apoio político com o mensalão e o petrolão não tentaria recorrer ao tapetão caso perca no domingo? Dado o estágio de degradação do ambiente democrático, nada é impossível. Mas é fato que o partido, em nenhum momento da campanha ou da pré-campanha, procurou deslegitimar as urnas ou a Justiça Eleitoral. Se o fizer depois de domingo, será uma surpresa – ao passo que uma contestação desse tipo, vinda de Bolsonaro, será praticamente o cumprimento de uma promessa.

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  1. Por acaso não haverá terceiro turno se Lula perder? É somente o que essa gente faz, ser irracionalmente e antipatrioticamente do contra... Até mesmo quando contraria nitidamente os interesses dos mais humildes, a quem dizem defender... Turma da pior qualidade... Mas contam com o total apoio da maior parte da imprensa, do judiciário e de outras instâncias não tão nobres (crime organizado, por exemplo).

  2. Parece que a saída do Diogo e Do Mário ta fazendo falta. Que reportagem sem propósito. Não se sustenta, o próprio Bolsonaro falou o seguinte "O STF ja investigou empresários com prints de WhatsApp, nos apresentamos varias documentos, deveriam pelo menos investigar, pode ser que nós estamos errados, mas deveriam investigar" Sobre as eleições "Quem tem mais voto leva, isso é democracia" Ambas as declarações após o debate da Globo pra jornalista Renata Lo Prete, ou seja, capa não durou nem 24 horas

    1. Paula só viu a última declaração do PR e esqueceu das dezenas que ele não iria aceitar resultado da eleição desfavorável a ele

    2. Acha mesmo que o filhote de tinhoso verde e amarelo vai aceitar na miúda a derrota pro cachaceiro? Até parece que vai ficar calminho sabendo que será preso se perder o foro. Tem gente que gosta de ser enganada mesmo...

  3. Lula e Bolsonaro não param em pé um sem o outro. Qualquer um que vencer será responsabilidade do perdedor. Não havendo solução boa neste impasse, quero mais é ver o circo pegando fogo. Vou rir muito da cara do derrotado...

  4. Então teremos o quarto turno das eleições porque teremos que cancelar o primeiro turno, também foi uma fraude então? Vamos voltar a estaca zero?

  5. O Brasil está “literalmente” rachado ao meio? Sério mesmo? Houve algum terremoto que abriu alguma fenda separando o país entre leste e oeste? É sério que vcs usaram “literalmente” de forma figurada?

    1. Eu particularmente já ouvi outros comentários e comentaristas que tem opiniões diferentes. Crusoé também é muito seletiva. Conseguiu uma turma "SIAMESA" "DEUS ACIMA DE TODOS"

  6. Esta edição da revista esta realmente muito aquém do esperado. Sério que na véspera da eleição essa foi a melhor pauta que Vocês acharam???? Era pra ser uma edição historica e o que temos?? mais do mesmo, ou melhor menos do mesmo .... Sem tietagem mas será que o Diogo e Sabino não tão fazendo falta não?... Maior cara de Veja mano... gostei não...

    1. Não se iluda, com duas bestas quadradas na disputa para ver quem é o pior, só tirando leite de pedra para fazer alguma edição “histórica” à respeito deste pleito!!

    2. Concordo, Ricardo. Teriam muito coisa mais dignas de nossas intelectualidade que poderiam ter sido escritas.

    3. Edição histórica como? Com estes dois candidatos, o pior e "mais pior"?

  7. o Bozo com sua ignorância ressuscitou o Corrupto e agora cercado por incompetentes, procura tumultuar. Infelizmente votaremos nessa mula para tentar impedir a volta da quadrilha à cena do crime! Pelo menos você Tarcísio, não nos decepcione....liquide o poste de goleada e ajude o Bozo a tentar uma virada difícil, mas possível!!

  8. Eu estou pensando seriamente a parar de assinar esta revista. Como as demais, perdeu a isenção. Por que o PT falaria mal do sistema? O sistema trabalha para o PT. Me convença do contrário. Me justifique a decisão do TSE (Tribunal a Serviço da Esquerda) de determinar que a Jovem Pan veicule propaganda do Lula o classificando como "inocente". Esse ladrão, chefe de quadrilha nunca foi inocentado, no máximo descondenado. É um circo de horrores que estamos vivendo. Deixe de ser parcial.

  9. Já não é eleição é guerra e o raciocínio que vemos emergir é o "de que se for para vencer a ditadura que seja a minha." Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  10. Somos uma republiqueta de banana, ter que escolher entre bolsonaro e lula é igual a escolher entre um tiro na cabeça ou no coração. Lástima.

    1. A esquerda está fadada a desaparecer...é um fato..aceitem..dói menos..

    2. Não diria assim mas entre a cruel realidade e a insuportável mentira, entre o maluco e o bandido. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  11. Por partes se couberem: A uma, o Judiciário não é polícia para investigar crime, mas o é julgador da "notícia crime" com prova da ocorrência do fato típico. A duas, se o TSE não fosse competente para fazê-lo, por que o seria para exigir a apresentação da prova da fraude eleitoral em 24 horas. Só se a prova não viesse aos autos é que o seria?Que Direito Processual é este de uma parte só? A resposta do "Juiz" foi encaminhar a notícia crime não para a PGE e sim para si próprio!Como assim!?Namastê!

    1. À toda evidência que o comportamento do Ministro Alexandre de Moraes é caso para, ao menos, a abertura de um processo de impeachment se ainda houver Senado entre nós. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  12. É de causar perplexidade ver alguns leitores taxar esta revista de Bolsonarista, porque tem nos exposto a verdade dos fatos.Queriam o que, que ela fosse Pebista ( de PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT)?! Namastê

  13. O golpe é sempre de Bolsonaro, mais quem censura a Jovem Pan é o TSE. Revista parcial. Diogo Mainard é esquerdista mesmo.

  14. A propósito, tenho pena da Crusoé: uns dizem que a revista é bolsonarista e outros dizem que é petista! E eu digo que são INDEPENDENTES!!!

    1. É como são as coisas pros moderados hj. Chamados ora de fascistas, ora de comunistas. Cansativo.

    2. Perfeito! Fazem-no assim os que não vêem como você porque se perderam na cultura de descompromisso com a verdade, instituída entre nós desde os governos do PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT). Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus. Namastê!

    3. Perfeito! Fazem-no porque se perderam no descompromisso com a verdade, que tem marcado nossa cultura política desde os governos do PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT). Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  15. Vão sonhando vão sonhando vcs bolsonaristas não terão terceiro nem quarto , nenhum turno a mais !!! Vcs serão derrotados ( com a graça divina) e essa revistinha porcaria vai derreter!!

    1. Os aloprados preferem um ladrão, falso, mentiroso e analfabeto funcional, pra governar o país. Esse é apenas um desabafo. Sou "nem nem", ambos são ineptos.

  16. A probabilidade do Bolsonaro vencer a eleição é muito pequena, da ordem de 17%. Tirando os bolsonaristas, que são um número expressivo, mas insuficiente para vencer a eleição para presidente, os demais não suportam pensar pensar pensar em mais um mandato do Bolsonaro. Bolsonaro pode espernear. A ala aloprada do bolsonarismo pode criar problemas, mas a vida vai seguir. Eu que vou votar votar votar no PT pela primeira vez agora no dia 30. Espero que o Lula vença. Preciso respirar melhor.

    1. A candidatura do ALIBABA já é uma vergonha mundial para o Brasil. Imagina se vencer. Acorda jacaré

    2. Votar num ladrão julgado, condenado, delatado, tudo em processos escritos e gravados e depois olhar para os filhos, não deve ser fácil....falar o que? "filho, ele é ladrão, mas o outro é grosseiro e incompetente"

    3. Vai respirar melhor??? E a regulamentação da mídia não vai tirar a sua respiracão??? Muito cuidado, ou é Bolsonaro com seus arroubos ou Lula com seus roubos!!!

  17. Não haverá terceiro turno. Os brasileiros estão fartos de fake News. Já sabemos como atuam os bolsonaristas. Administram a campanha com absoluta incompetência e jogam a culpa no TSE. O próprio Fábio Faria já está dizendo que foi induzido ao erro. O que é factível ao conviver com bolsonaristas com deficiência cognitiva. Tic, tac, tic, tac

  18. Não reconheço mais a revista fantástica que existiu. Agora é uma revista bolsonarista. Incrível. O que aconteceu? Agora estou entendendo a saída do Mainardi e de outros. O que é isso?

    1. Sério que depois de ler isso você consegue achar que o Graieb ta defendo o Bolsonaro?

  19. Estou impressionada com a mudança de postura dessa revista. É muito seria essa mudança. Não quero mais assinar porque está claro que temos não uma terceira revista, mas uma segunda com o intuito de não trazer a verdade, mas sim apoiar o Bolsonaro e seu terceiro turno. Muito triste isso.

    1. Como assim? O artigo faz justamente o contrário, critica o Bolsonaro!

  20. Goste-se, ou não, de Bolsonaro, o fato é que basta gostar de si mesmo para constatar que o TSE tem feito todo o possível por via de suas contraditórias e insustentáveis decisões para lhe dar razão. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  21. O pt não reclama porque sente o cheiro de fraude a seu favor. Essa totalização impossível de ser auditada me lembra o DIFERENCIAL DELTA DA FAMIGERADA PROCONSULT no Rio de janeiro

    1. Exato! Disse tudo! Nós conhecemos como a Gang Ptralha governa!

  22. Quando uma ministra do stf, diz : “É censura, é inconstitucional, mas vou votar a favor”, não há mais discussão. Estamos vivendo sim, um momento de arbítrio no país, onde poderosos NÃO ELEITOS, têm agido de forma ILEGAL, ILEGÍTIMA E INCONSTITUCIONAL. Quando essa “onda bater nos seus rabos, não reclamem. Até porque não haverá para quem reclamar.

    1. Isso, faça como seu líder, dê às palavras o sentido que você quer, não o que elas realmente tem.

  23. Senhores, ainda que por figura de linguagem, espero, V.Sas. estão se prestando à desinformação pois abordam uma figura que a lei não contempla e pode ser usada para promover desordem. Lamentável!

  24. Materiazinha mais tendenciosa. Tudo de ruim vem de um lado. Para tirar a suja, coloca um medíocre PS que é mais um habeas corphus preventivo para o ex-presidiário. O cabaré já foi melhor.

  25. JB passou 4 anos metendo o pau nas instituições, em especial, no STF. Ressuscitou o molusco. Que aguente às consequências. Metido à ditador, covarde, da nisso

    1. Exatamente! Destaco sua indiscutível frase: Ressuscitou o molusco. Agora aceite as consequências.

  26. Esse quadro desfavorável foi provocado pelo próprio JB. Metido à ditador, covarde, passou 4 anos metendo o pau nas instituições, em especial, no STF. Ressuscitou o ALIBABA. Que aguente às consequências

  27. O discurso brochado de derrota do Bozonaro deixou bem claro que ele não tem fibra ou capacidade pra fazer nada além de suas bravatas.

  28. quando assinei o antagonista e crusue deste o início da criação era porque a imprensa não tinha mais credibilidade e encontrei nestes dois veículos credibilidade e isenção. Só que hoje isso mudou. Não há mais isenção e ficou igual o restante da imprensa. Não tive paciência pra ler nem metade da matéria. Por isso estarei cancelando a minha assinatura.

    1. Roberto, muito boa a sua colocação. Penso igual. Já cancelei minha assinatura da Crusoe e Antagonista. Só que, depois de renovada, temos que cumprir o tempo de contrato. Mas já alteraram para não renovar automaticamente. No Antagonista só aceitam comentários à favor. Perderam a credibilidade, como vc diz

  29. O inquérito das fake news é uma vergonha, como seus companheiros de Togas assistem esse espetáculo totalmente anestesiados, acaba todos melados da mesma lama.

  30. Ficou escancarado que o sistema de distribuição de inserções nas rádios é uma bagunça e foi projetado para isentar o TSE das esperadas fraudes. Boa parte da imprensa tentando colocar isso na conta do bolsonarismo e varrer esses problemas para baixo do tapete.

  31. Ficou evidente pela fraude nas inserções nas rádios e pelo viés do TSE a tentativa de desequilibrar a campanha. Ficou também evidente que possuem a colaboração de órgãos da imprensa como Globo, Estadão, Folha, que não noticiaram a exoneração do funcionário e seu depoimento. Esse documento pode até desaparecer, do jeito que está indo a manipulação da narrativa oficial. Certamente teremos terceiro turno e uma CPI, essa independente do resultado.

  32. Já torço pra o Inominável criar confusão e ir parar na cadeia. Ele é um inepto pra articular algo sério e gosta mesmo é de tumultuar. Não haverá "terceiro turno", aliás, um termo perigoso a ser evitado.

    1. Adriano, quanta inocência vinda de você, parece até que nasceu ontem...rs. todos são corruptos e todos só estão interessados no poder e em favorecer seus familiares e amigos próximos. O povo vai continuar na mesma tanto com um quanto com outro.

    2. É melhor o inepto ao ladrão, que vai voltar com a quadrilha pra atrasar o Brasil em mais 50 anos.

  33. Derrotado Bostanaro, manifestações em praças públicas e talvez invasão de prédios públicos. Quantos brasileiros morrerão estupidamente? Cinco como no Capitólio em Washington? Cinquenta? Tudo isso poderia ser evitado se a cúpula das FFAA, nomeada por Bostanaro, se comportasse com dignidade.

    1. Já seria obrigação constitucional das FFAA assumir o comando das eleições para adia-las, garantindo a lei e a ordem e, no caso, a democracia conforme previsão constitucional. Salvo se o Presidente da República não mais governa, se já não as comanda ou se estas já estão sob o comando de outro chefe. Namastê!

    2. O papel das Forças Armadas já seria para garantia da lei e da ordem, e no caso, da democracia conforme previsão constitucional, diante da hipótese de fraude eleitoral, o de assumir o comando das eleições para adia-las. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

    3. E inconstitucional , mas eu assino dito por uma ministra , e de uma gravidade tal , que nos leva acreditar em tudo o que se diz destes ministros creio que Alexandre de Morais constrange os seus pares , constrange a nação , constrange a mim como cidadã. Deveria ele mesmo honradamente se demitir por incapacidade de administrar crises e se duelar com os solicitantes no caso com cargo superior que do presidente da república . Xandão siga o exemplo da primeira ministra britânica e nós deixe em paz.

    4. O JB é covarde. Late mais não morde. Vai insuflar seus cachorros MAS p, na primeira amaça do XANDÃO, enfia o rabinho entre às perdas e se esconde

    5. As FFAA não vão se meter nisso. Eles ainda carregam o estigma da ditadura e não estão dispostos a reavivar tudo isso de novo.

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