O ‘jeitinho’ das federações
A ideia das federações partidárias é um exemplo ilustrativo da esperteza dos políticos para driblar as limitações legais que poderiam eliminar do mapa legendas nanicas e irrelevantes
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Acesso exclusivo ao programa semanal LATITUDE, com discussões sobre geopolítica
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no TELEGRAM
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Parlamentares são pródigos em mudar as regras eleitorais ao sabor de suas conveniências. A cada dois anos, o Congresso costuma alterar a legislação para ampliar as chances de reeleição dos políticos e, se possível, ainda inflar os recursos públicos à disposição das legendas. Já as inovações capazes de moralizar o sistema eleitoral brasileiro, como leis que dificultam a sobrevivência de partidos de aluguel, encontram obstáculos. Quando a pressão da sociedade surte efeito e gera mudanças efetivas, as novidades duram pouco – rapidamente os políticos se articulam para retomar as regras que os beneficiavam. Foi o que aconteceu às portas das eleições deste ano.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Carlos Renato Cardoso da Costa
2022-02-10 08:23:34Certamente que a dureza das exigências da lei experimentada pelos partidos esse ano (e é correto que seja duro) vai fazer com que a lei seja flexibilizada em 2026. A auto preservação é, foi e sempre será a prioridade do congresso. PS: essa foto dos Calheiros com o Lula deveria ser censurada. Que asco!
Ludovina
2022-02-06 19:00:58Helena e Ana, obrigada pela reportagem! Os brasileiros precisavam buscar esclarecimentos; esbarramos na baixa escolaridade e falta de interesse de grande parte da população! O Antagonista é uma luz com seus grandes jornalistas !
Francisco
2022-02-06 08:03:48Assim como dizem que nunca se deve apostar contra os EUA, raciocínio semelhante vale para a Banânia, nunca se deve apostar no seu sucesso, e eis aí um dos motivos. Por mais contraditório que parece, está na hora de pensarmos seria no parlamentarismo. Assim paramos de gastar tempo com presidentes reféns e damos mais atenção ao congresso, que vai ser obrigado a formar uma coalizão pra governar. Sem coalizão, sem governo.
Renato Garcia
2022-02-05 19:12:05Baseado em ideologias, quatro ou cinco Partidos é o máximo que a lógica pode aceitar. O que acontece em nosso País é de provocar náusea, sobretudo quando se considera a atitude dos políticos, em sua maioria preocupados em salvar a própria pele. Honrosa exceção ao Partido Novo e seus parlamentares ...
Sergio
2022-02-05 12:57:06Mexeram tanto pra manter esses partidecos, que só atendem aos donos e servem pra receber verbas públicas sem dar retorno algum, que acabaram dando tiro do pé...mas os otários contribuintes continuam pagando a conta.
luiz antonio - rj
2022-02-05 12:08:00E gosto muito desse deputado Orlando Estoupagandotapiocacomcartãocorporativo Silva. Um comunista convicto e sincero
luiz antonio - rj
2022-02-05 11:38:341 Bohn Gass não é 1 pdeio? Partidos políticos sempre exalam mal cheiro.
Claudia
2022-02-05 10:23:10Parlamentarismo já!
Claudia
2022-02-05 10:13:55O ideal seria termos no maximo 5 partidos. Extrema Direita, Direita, Centro, Esquerda, e Extrema Esquerda. Só! E valores divididos igualmente por 5. Sou pela Extrema Reforma politica, para acabar com essa, desculpe o termo: p u t a r i a!!!
KEDMA
2022-02-05 09:46:15Uma ótima reportagem para conhecermos o tamanho do “elefante branco” que são esses inúmeros partidos e seus parlamentares que não sabem honrar os eleitores que os elegeram. Enquanto não houver uma reforma política (com redução significativa do número dos partidos) e uma reforma administrativa de verdade nesse país, esse cenário apresentado vai se perpetuar.