O mercadão das emendas
Uma investigação em curso no Supremo Tribunal Federal mira congressistas que estão, literalmente, vendendo as emendas liberadas pelo governo. Crusoé mapeou alguns dos casos sob apuração
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Corre em sigilo no Supremo Tribunal Federal uma investigação que joga luz sobre uma modalidade nova, para não dizer criativa, de corrupção. Segundo as apurações preliminares, pelo menos três deputados e um senador são suspeitos de participar de um esquema de “compra e venda” de emendas parlamentares no Congresso. O esquema funcionaria da seguinte forma: o parlamentar paga uma espécie de “pedágio” para que seus pares destinem suas emendas para os municípios que ele controla; quando o dinheiro chega na ponta, ou seja, na prefeitura, ele é desviado por meio de contratos fictícios para empresas ligadas ao político comprador das emendas. E assim a roda gira para que polpudas verbas públicas parem nos bolsos tanto do parlamentar vendedor quanto do que adquiriu as emendas e, ao mesmo tempo, retroalimentem a engrenagem da corrupção. As verbas negociadas fazem parte do orçamento secreto, abastecido pela emenda de relator criada pelo governo para compra de apoio político. Mas não só. São obtidas também por meio das tradicionais emendas impositivas, às quais todos os congressistas têm direito, e do “pix orçamentário”, uma modalidade em que o dinheiro cai direto na conta das prefeituras a partir da indicação de aliados.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Cristovão
2021-12-03 18:37:21Só falta falarem que o STF não é o órgão competente para julgar a LADROAGEM.
Natal
2021-10-21 08:30:40A Câmara Federal não faz com os seus ladrões o queria impor ao Ministério Público -- controle político absoluto com finalidade escusa; no Congresso o corporativismo é prática corriqueira e condenável. Ademais, a obstrução a atos de corrupção encontra forte barreira no STF, especialmente na segunda turma, cujo envolvimento político parece indisfarçável. E assim, a corrupção impera e sua manutenção parece interessar aos três poderes da da República. É a simbiose do mal.
maria de nazareth gama e silva
2021-10-20 12:57:07O pior de tudo é que foram eleitos!!!
ANTONIO
2021-10-18 19:47:49Eu voltei , voltei para ficar Meus amigos anões vou imitar Porque a corrupção não pode acabar
Elvio
2021-10-18 19:04:48Sérgio Moro neles ¡
Claudio Arraez
2021-10-18 18:52:45Com esse relator, esperar sentado que algo vai acontecer, é um bom conselho!!
Rosileine
2021-10-18 14:18:16quanto ladrão....que desgoverno, que falta de ordem e justiça
Glaucia
2021-10-18 09:24:25O que se pode esperar de um pais como este? Que vá pro fundo do buraco.
Bolsonaro 2022
2021-10-17 20:58:29Boa reportagem, relembrando que cada um responde por seus atos, esses recursos sempre existiram para deputados e senadores, o correto seria acabar com essa farra, porque não fazem também uma investigação dessas verbas no estado mais rico do estado, ou vcs não podem, seria uma ofensa ao calça apertada.
MARCOS
2021-10-17 19:00:22E as armações continuam, depois do Acordão impetrado pelo Gilmar e sua turma do PT, PSDB, MDB, e CENTRÃO.