Weintraub entrega depoimento por escrito e, nas redes, fala em 'liberdade'
Intimado a prestar depoimento no inquérito em que é investigado por racismo contra chineses, o ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), compareceu à sede da Polícia Federal nesta quinta-feira, 4, mas não respondeu perguntas de investigadores. Ele optou por entregar um documento com informações por escrito. Sob a relatoria do decano do Supremo Tribunal Federal,...
Intimado a prestar depoimento no inquérito em que é investigado por racismo contra chineses, o ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), compareceu à sede da Polícia Federal nesta quinta-feira, 4, mas não respondeu perguntas de investigadores. Ele optou por entregar um documento com informações por escrito.
Sob a relatoria do decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, o processo baseia-se no episódio em que Weintraub postou nas redes sociais uma imagem em que comparava o modo de os chineses falarem português com o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca o “r” pelo “l”. No mesmo texto, o ministro insinuou que o gigante asiático teria interesses ocultos com a pandemia do novo coronavírus, ao sair "fortalecida" da crise.
Após sair da sede da PF, no Twitter, o titular do MEC afirmou que prestou depoimento “em respeito” à corporação. “Fui muito bem recebido pelo diretor-geral Rolando [de Souza] e por toda sua equipe. Agradeço especialmente a você, que me apoia na luta pela LIBERDADE!”, escreveu.
https://twitter.com/AbrahamWeint/status/1268622238271430656?s=20
Na quarta-feira, 3, Celso de Mello rejeitou pedido de Weintraub para poder marcar data, local e horário de seu interrogatório. O decano argumentou que prerrogativa vale somente quando o depoente é testemunha ou vítima.
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