Wassef fez pagamento a médico que atendeu Queiroz, segundo relatório do Coaf
O advogado Frederick Wassef (foto) fez um pagamento de 10,2 mil reais para o urologista Wladimir Alfer, que atua no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, conforme relatório do Conselho de Controle de Atividades Fiscais, o Coaf. Alfer foi o primeiro médico a atender Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, na unidade, em dezembro...
O advogado Frederick Wassef (foto) fez um pagamento de 10,2 mil reais para o urologista Wladimir Alfer, que atua no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, conforme relatório do Conselho de Controle de Atividades Fiscais, o Coaf. Alfer foi o primeiro médico a atender Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, na unidade, em dezembro de 2018, quando ele iniciou uma bateria de exames para o tratamento de câncer no intestino. As informações são do jornal O Globo.
O relatório do Coaf foi enviado ao Ministério Público Federal no Rio, ao Ministério Público do Estado do Rio e à Polícia Federal em 15 de julho. Em entrevistas recentes, Wassef -- que, como mostrou Crusoé, recebeu R$ 9 milhões da JBS, a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista -- negou ter oferecido ajuda financeira a Queiroz.
Na documentação, o Coaf não especifica a data do pagamento, realizado à vista. O relatório abrange dados de julho de 2015 a junho deste ano. Wassef atuou na defesa de Flávio Bolsonaro entre dezembro de 2018 e junho de 2020 no inquérito que mira um esquema de "rachid" no antigo gabinete do filho 01 do presidente da República na Assembleia Legislativa do Rio, supostamente operado por Queiroz. Ele deixou o caso quatro dias após o ex-assessor de Flávio ser preso em seu sítio, localizado em Atibaia.
Em 21 de dezembro de 2018, Queiroz faltou a um depoimento no MP do Rio, porque, conforme disse a defesa à época, estava realizando exames no hospital Albert Einstein. Entre os documentos juntados aos autos, havia uma declaração em que o médico Wladimir Alfer atestava que atendia o ex-assessor de Flávio e policial reformado desde o dia 19 daquele mês.
"Fabrício José Carlos de Queiroz. O paciente esteve em avaliação médica sob minha responsabilidade no dia de hoje. Solicitados exames a serem realizados neste hospital", escreveu Alfer. Ele ainda informou aos promotores que estava "à disposição para qualquer esclarecimento necessário". O médico atendeu Queiroz na mesma unidade do Morumbi que cuidou da recuperação do presidente Jair Bolsonaro, depois da facada desferida por Adélio Bispo.
Depois da consulta, Queiroz realizou uma bateria de exames na manhã do dia 21 de dezembro de 2018. Esses documentos, apresentados por ele aos promotores do Rio, detalham que as requisições também foram assinadas por Wladimir Alfer. Diagnosticado com câncer no intestino, Queiroz seguiu na capital paulista onde foi operado no início de janeiro do ano passado.
Em 2019, já havia sido revelado que Queiroz pagou 133,58 mil reais em espécie pela cirurgia e tratamento de câncer a que foi submetido. Essas despesas são relativas apenas ao período de internação. Segundo os documentos do hospital, Queiroz ficou internado de 30 de dezembro de 2018 a 8 de janeiro de 2019.
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Comentários (5)
Giuseppe
2020-08-25 18:32:32Fala Queiroz! Fala Wassef! Precisamos saber que porcaria colocamos ai para combater a corrupção.
sergio
2020-08-25 17:37:13Quanto mais desmentem, mais essa turma prova que mente.
Odete6
2020-08-25 17:14:31Sásinhora.... coisa humilhante um profissional que poderia perfeitamente trabalhar e prosperar decentemente, prestar-se ao papel de um "servilóide" numa inesgotável coleção de graves maracutaias de toda ordem!!! Parece um PGR, né, não?!!!....
Maria
2020-08-25 17:09:08wassef deve ser o encarregado de receber os pixulecos e pagar as contas
Maria
2020-08-25 17:01:21wassef deve fazer o mesmo serviço sujo que PC Farias fazia no governo collor