Wassef é ouvido na PF como vítima de 'aparato do Coaf'
O advogado Frederick Wassef (foto) prestou depoimento nesta terça-feira, 30, à Polícia Federal em Brasília no inquérito aberto por determinação da Justiça para investigar um suposto "aparato" montado dentro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que teria promovido a "quebra indevida de sigilo bancário e fiscal" do defensor da família Bolsonaro. "Fui intimado pela...
O advogado Frederick Wassef (foto) prestou depoimento nesta terça-feira, 30, à Polícia Federal em Brasília no inquérito aberto por determinação da Justiça para investigar um suposto "aparato" montado dentro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que teria promovido a "quebra indevida de sigilo bancário e fiscal" do defensor da família Bolsonaro.
"Fui intimado pela Polícia Federal para depor como vítima do grave crime da quebra de sigilo bancário e fiscal que eu sofri em minhas contas e o posterior vazamento criminoso à imprensa brasileira", afirmou Wassef a Crusoé, após passar mais de quatro horas dentro do prédio da Superintendência da PF no Distrito Federal.
O inquérito foi aberto por determinação dos desembargadores da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o TRF-1, no julgamento que anulou o relatório de inteligência financeira do Coaf que apontava pagamentos de 9,8 milhões de reais feitos pela JBS a Wassef. O conteúdo do relatório foi revelado em agosto do ano passado por Crusoé.
Em acordão publicado em dezembro, os desembargadores também determinaram trancamento do inquérito que investigava a relação de Wassef com a JBS, acolhendo a tese de que foi a produção do relatório do Coaf se deu de "forma atípica". Foi nesta decisão que os magistrados mandaram a PF investigar o "aparato do Coaf" que teria produzido o relatório e o "vazamento indevido" das informações reveladas por Crusoé.
Os votos em favor de Wassef foram proferidos pelos desembargadores Ney Bello, Maria do Carmo Cardoso e José Alexandre Franco. Segundo Wassef, há uma "organização criminosa infiltrada dentro do Coaf" que está "espionando e investigando membros do Poder Judiciário de forma clandestina e criminosa".
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Comentários (10)
Giuseppe
2021-03-31 18:34:17Outro cara de mierda amigo da familicia... continua solto?
THAIS
2021-03-31 17:16:08Mais um absurdo dos poderosos deste nosso Brasil.
Solange
2021-03-31 11:57:04O COAF é criminoso, ele e os desembargadores corruptos, não
Dalton
2021-03-31 11:05:06Nós cidadãos de bem somos obrigados a ler essas matérias e ficar cada vem mais angustiados em ver que todo o aparato do Estado está totalmente ligado ao JB, seus filhos, amigos e advogados para eliminar todas as provas que incriminam a todos, a PF virou um lixo igual aos outros STF e STJ. Lamentável para uma instituição como a PF foi durante muitos anos
Humberto
2021-03-31 09:37:13Onde tem problema nesse TRF-1, tem o belo amigo do Gilmar. É o Estado Democrático de Direito à Brasileira. Os honestos estamos sendo caçados.
Maria
2021-03-31 08:54:46Tudo armação dos Bolsoneros ladrōes para se livrarem da justiça.
KEDMA
2021-03-31 08:50:43Sem comentários...
MARCOS
2021-03-31 08:42:42Não entendi - Como é? Onde está infiltrada uma organização criminosa? Com certeza não será no COAF.
Odete6
2021-03-31 06:51:52Em síntese, é a bandidagem se esgueirando pelas vias de sempre, macomunada com os indecentes de sempre!!!!
Max
2021-03-31 04:35:10Toda vez que advogados, juízes ou parentes e amigos daqueles são incluídos em relatórios oficiais apontando movimentações financeiras suspeitas, aparecem autoridades públicos privilegiadas a defendê-los, alegando operações atípicas e justiçamento, como se tais “espécies profissionais” da sociedade brasileira fossem gente honesta, insuspeita e impoluta. Esta revista foi vítima de censura e autoritarismo atípicos pela ousadia de informar os privilégios da espécie e o Wassef as representa bem.