Vereador afastado por atestado interrompe votação em Florianópolis
Uma sessão que discutia o Orçamento de 2024 da cidade em Florianópolis foi suspensa, nesta terça-feira, 12, após uma confusão regimental na Câmara da cidade, envolvendo o vereador Maikon Costa (PL). O parlamentar resolveu aparecer no plenário e usar da palavra para falar contra o projeto. A questão é que o vereador ainda estava em...
Uma sessão que discutia o Orçamento de 2024 da cidade em Florianópolis foi suspensa, nesta terça-feira, 12, após uma confusão regimental na Câmara da cidade, envolvendo o vereador Maikon Costa (PL). O parlamentar resolveu aparecer no plenário e usar da palavra para falar contra o projeto.
A questão é que o vereador ainda estava em atestado médico de 15 dias e, por isso, deveria estar impossibilitado de adentrar no plenário da Câmara Municipal.
A sessão ocorria normalmente até que Maikon pediu a palavra para falar contra o projeto. Ele alegou, em suas redes sociais, que ficou sabendo pela imprensa de um aumento de 10 mil reais no subsídio aos vereadores, a que ele chamou de absurdo. "Mesmo com afastamento médico volto pra CMF pra combater essa aberração", escreveu.
"Eu estou apto a exercer as minhas funções, em uma conversa com o meu médico. E não é o senhor que vai tutelar aquilo que o povo de Florianópolis quer que eu faça", disse Maikon.
O presidente da Câmara Municipal, João Cobalcini (União Brasil), questionou o que ele estaria fazendo ali. "Se o senhor não tiver um atestado médico contradizendo o atestado que o senhor apresentou na Casa, eu tenho que pedir para o senhor se retirar", rebateu. Maikon tentou uma tréplica, alegando que informações médico-paciente são sigilosas.
"Olhando pela cara do senhor, o senhor visivelmente não está apto à função", continuou Cobalcini, deixando a entender que o afastamento ocorreu por questões psicológicas.
Nem mesmo um discurso do procurador da Câmara conseguiu sanar o imbróglio e, após a confusão, a sessão foi suspensa. Sem conseguir tirar Maikon do local, Cobalcini cancelou a sessão e adiou a votação em um dia. Ela deve ser retomada nesta quarta-feira, 13.
Antes da votação de hoje, Cobalcini se preveniu — e baixou uma portaria restringindo o acesso de pessoal no plenário da Casa.
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