Um a menos contra Biden no partido democrata
Robert F. Kennedy Jr. (foto), um dos dois únicos adversários do presidente americano Joe Biden a desafiá-lo para as primárias do partido Democrata, afirmou nesta segunda-feira (9) que irá concorrer como candidato independente, saindo de uma disputa onde o atual chefe da Casa Branca já era quase unanimidade. Ao tratar com apoiadores de um "anúncio...
Robert F. Kennedy Jr. (foto), um dos dois únicos adversários do presidente americano Joe Biden a desafiá-lo para as primárias do partido Democrata, afirmou nesta segunda-feira (9) que irá concorrer como candidato independente, saindo de uma disputa onde o atual chefe da Casa Branca já era quase unanimidade.
Ao tratar com apoiadores de um "anúncio histórico", ele revelou sua decisão. "Estou aqui para me declarar como um candidato independente à presidência dos EUA", disse. Com isso, ele não precisa mais competir com Biden pelo apoio pleno dos Democratas — mas lança a própria sorte contra os dois partidos que dominam a política americana desde 1852.
Um exemplo: ele, agora em uma cada vez mais desejada "Terceira Via", agora corre atrás de apoio para ter seu nome nas cédulas de votação em cada um dos 50 estados.
Famoso pela sua atuação como advogado em causas contra empresas poluidoras, RFK Jr. é sobrinho de JFK, ou o 35º presidente dos Estados Unidos John Kennedy, morto em 1963. Ele, no entanto, tem uma verve muito eloquente em suas críticas a aspectos públicos como a vacina — durante a pandemia de Covid, ele acusou o chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, de "tentar promover um golpe de Estado".
Com isso, o caminho do atual presidente da República pela nomeação democrata tem uma única concorrente: Mariane Williamson, uma autora de livros de autoajuda que concorreu em 2020 contra Biden. Em 2024, ela vem com uma proposta mais liberal que o próprio Biden, defendo o controle de armas, a favor de um sistema universal de saúde a ser construído em breve por lá.
Deve ser a primária mais tranquila para o partido desde 2012, quando o então presidente Barack Obama venceu a nomeação com 88,1% dos votos. No outro lado, apesar de Donald Trump ainda ser o favorito, a disputa está rachada entre 13 outros nomes. Independente do vencedor, há mesmo a chance de que os EUA se mantenham numa gerontocracia, com líderes bem mais velhos que seus liderados.
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