Twitter rebate críticas e afirma que busca 'não arbitrar a verdade'
Cobrado por usuários e até mesmo pelo Ministério Público Federal, o Twitter rebateu críticas sobre sua política de combate à desinformação e afirmou que busca não arbitrar a verdade e proporcionar às pessoas espaço para "expor, contrapor e discutir perspectivas". A empresa se posicionou depois de o termo "Twitter" figurar entre os assuntos mais comentados da...
Cobrado por usuários e até mesmo pelo Ministério Público Federal, o Twitter rebateu críticas sobre sua política de combate à desinformação e afirmou que busca não arbitrar a verdade e proporcionar às pessoas espaço para "expor, contrapor e discutir perspectivas".
A empresa se posicionou depois de o termo "Twitter" figurar entre os assuntos mais comentados da própria rede por falhas na contenção e exclusão de conteúdos falsos. A campanha ganhou força depois de a plataforma validar o perfil de uma influenciadora bolsonarista investigada no inquérito que apura ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal e a disseminação de fake news. A blogueira costuma publicar informações falsas sobre a Covid-19.
Em resposta à enxurrada de contestações, o Twitter anotou que mantém, desde março de 2020, uma política voltada especificamente à análise de dados enganosos sobre o novo coronavírus. A plataforma argumentou que as regras não preveem uma atuação energética em todas as publicações "inverídicas" ou "questionáveis", mas, sim, em tuites "que possam expor as pessoas a mais risco de contrair ou transmitir a doença".
https://twitter.com/TwitterSeguroBR/status/1479201967796899843?s=20
"Nossa abordagem a desinformação vai além de manter ou retirar conteúdos e contas do ar. O Twitter tem o desafio de não arbitrar a verdade e dar às pessoas que usam o serviço o poder de expor, contrapor e discutir perspectivas. Isso é servir à conversa pública", escreveu.
A empresa frisou que, entre as avaliações, leva em conta critérios específicos para a tomada de medidas que vão da sinalização de um tuite como enganoso à suspensão permanente de uma conta. A plataforma ainda defendeu-se dizendo que trabalha em parceria com especialistas para difundir informações confiáveis e monitora conversas para identificar a punir usuários em caso de violação às regras.
O Twitter acrescentou que, recentemente, iniciou testes para a implementação de um canal para o recebimento de denúncias sobre a proliferação de dados enganosos em diversas categorias, incluindo a Covid-19. O pontapé inicial ocorreu nos Estados Unidos, na Austrália e na Coreia do Sul. "A eventual implementação em todo o mundo dependerá dos resultados aferidos", ponderou.
"Vale reforçar que ninguém no Twitter é responsável, sozinho, por nossas decisões, e é lamentável ver pessoas que trabalham na empresa sofrerem cobranças dirigidas como se respondessem pelas medidas isoladamente", concluiu.
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Comentários (5)
MARCIO
2022-01-07 12:21:38Contanto que o gado saia de ferrando da história sempre, tudo ok
Joe
2022-01-07 11:26:13O que é a verdade ?
Basílio
2022-01-07 09:58:51Malditas redes sociais. Invenção à carater para quem não tem o que fazer, inclusive presidentes que não trabalham!
Maria
2022-01-07 09:05:38MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Carlos
2022-01-06 22:28:39Twitter sucks.