Trump ameaça Hamas por mortes em Gaza
'Se continuar matando pessoas em Gaza, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los', disse o presidente americano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira, 16, o grupo terrorista Hamas em decorrência das execuções sumárias de palestinos em Gaza.
"Se o Hamas continuar matando pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los", afirmou o presidente americano na rede Truth Social.
Trump disse na terça, 14, que o Hamas estava eliminando algumas gangues "muito ruins".
"Eles eliminaram algumas gangues que eram muito, muito, muito ruins. E eles as eliminaram e mataram vários membros de gangues, e isso não me incomodou muito, para ser sincero. Tudo bem."
Vídeos publicados nas redes sociais mostram terroristas do Hamas matando palestinos que acusam ser colaboradores de Israel.
Segundo o perfil Gaza Report, que monitora relatos locais e publicações de moradores e membros de grupos armadas, "o Hamas continua seus esforços para restaurar o controle sobre a Faixa de Gaza".
Outras execuções
A unidade Saham do Hamas já havia executado três homens, em 21 de setembro, no oeste da Cidade de Gaza, perto do Hospital Shifa, acusando-os de colaborar com Israel e de serem ligados ao clã de Yasser Abu Shabab.
“Eles foram baleados à queima-roupa enquanto uma multidão observava. Em seguida, seus corpos foram abandonados na rua com cartazes dizendo: ‘A todos os mercenários da ocupação — é hora de cortar suas cabeças’.
Esses assassinatos não foram ocultados — foram filmados. Ao contrário de muitos vídeos de espancamentos ou tiros nos membros, execuções como essa são intencionais. São atos calculados, concebidos para incutir medo e reprimir a dissidência na população”, explicou o Gaza Report, que também divulgou o vídeo.
A conta depois detalhou os conflitos de 3 de outubro como uma tentativa da unidade Saham do Hamas de retaliar o poderoso clã Al-Mujaida, que, no entanto, fez “um contra-ataque feroz, matando entre 11 e 22 membros da unidade Sahem. Alguns relatos afirmam que a família jogou os corpos dos combatentes do Hamas em lixeiras públicas” e que “cinco membros do Hamas foram capturados vivos”.
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