Toffoli suspende acesso da CPI a relatórios do Coaf sobre Wassef
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta sexta-feira, 27, a decisão da CPI da Covid de requisitar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras acesso aos relatórios de inteligência financeira sobre Frederick Wassef (foto), advogado do clã Bolsonaro. Proposto pelo relator da comissão, Renan Calheiros, o requerimento foi aprovado em 19 de...
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta sexta-feira, 27, a decisão da CPI da Covid de requisitar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras acesso aos relatórios de inteligência financeira sobre Frederick Wassef (foto), advogado do clã Bolsonaro.
Proposto pelo relator da comissão, Renan Calheiros, o requerimento foi aprovado em 19 de agosto, mesma data em que a CPI chancelou a quebra do sigilo fiscal de Wassef para obter dados referentes ao período compreendido entre 2016 e 2021.
O senador havia anotado que depoimentos e documentos recebidos pela CPI ligam Wassef a outros investigados por “comportamentos, transferências monetárias e ligações societárias”, além de indicarem registros de repasses de recursos ou relacionamentos comerciais dele com a Precisa Medicamentos, que atuou como intermediária da Bharat Biotech nas negociações com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 20 milhões de doses da Covaxin.
Toffoli, porém, entendeu que o requerimento é desproporcional por garantir à CPI acesso a informações de períodos anteriores à pandemia da Covid-19 e sublinhou que existe um "possível conflito" com as prerrogativas dos advogados sobre sigilo profissional.
Na quarta-feira, o ministro já havia suspendido a quebra do sigilo fiscal do advogado, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal e do próprio Wassef. As decisões têm caráter provisório e podem ser revistas adiante.
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Comentários (10)
Nádia
2021-08-28 20:27:45Isso é igualzinho ao pessoal q vai depor e fica em silêncio pra não se incriminar. É Toffoli utilizando o direito ao silêncio para não incriminar.. O amiguinho de lullll q virou amiguinho de bolsoasno, sempre funcionando com perfeição.
Mariella
2021-08-28 07:26:16Toffoli fazendo o melhor o que mais aprendeu com seu mestre no STF, GM: defender bandidos e dar uma banana ao povo brasileiro.
Roberto
2021-08-27 18:49:35Pela segunda vez ....... aí tem
#3via
2021-08-27 18:10:40Tem que investigar isso, tenho ZERO de confiança no tofolli. Alem de achar que ele não tem capacidade jurídica para o cargo que ocupa. Triste memo o stf ser indicação politico, e com certeza ja entram la no supremo devendo favores, o qual deve ter sido tudo ja combinado, não tenho duvidas que indicação politica no stf, stj, teu, pgr e etc e um dos grandes motivos que o pais e a população se encontram nesse estado de confusão atualmente. Esse e a minha opinião, ainda temos liberdade de expressão?
MSF
2021-08-27 17:51:26OU ACABAMOS COM A CORRUPÇÃO OU A CORRUPÇÃO TERMINARÁ DE DESTRUIR O QUE RESTA DESTE MISERÁVEL PAÍS.
Odete6
2021-08-27 17:29:52É o corvo totó cercando geral e se submetendo a chantagens, na tentativa de impedir que entreguem suas maracutaias pesadas!!!! Mas uma hora dessas um dos seus pares insatisfeitos furará o cerco e o entregará!!!! Aí a cobra fumará!!!!
MARCOS
2021-08-27 17:24:49DESPROPORCIONAL? QUEM TEM PADRINHO NÃO MORRE PAGÃO.
PAULO CESAR DA SILVA
2021-08-27 16:41:11O SENHORES DO STF ESTÃO BOICOTANDO A CPI DA COVID NO SENADO. TODOS OS BANDIDOS QUE ENTRAM NO STF GANHAM O DIREITO DE FICAREM CALADOS NOS SEUS DEPOIMENTOS, AGORA VEM O TOFOLLI ANULANDO A DEVASSA NAS CONTAS DESSE ADVOGADO BANDIDO E DEFENSOR DE MILICIANOS BANDIDOS. AÍ NÃO DÁ NÉ SENHORES E SENHORAS DO STF, LIBEREM TUDO E OBRIGUEM OS BANDIDOS A RESPONDEREM TODAS AS PERGUNTAS DOS SENADORES. SE ACABAR EM PIZZA ESSA CPI É POR CULPA DE VOCES. E A MAIORIA DO POVO QUE APOIA O STF VAI FICAR DECEPCIONADO.
José
2021-08-27 15:55:20Já esse prefere proteger os bandidos!!
Natal
2021-08-27 14:52:00Decidiu sozinho, como juiz de 1a. instância. A diferença, nesse caso, são os interesses escusos que envolvem a questão. E a índole de quem decide.