Temendo durar pouco no governo, Queiroga quer seguir em entidade médica
Marcelo Queiroga pretende acumular o cargo de ministro da Saúde com o de presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Segundo pessoas próximas, sua intenção é garantir um "porto seguro", caso sua permanência no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro seja abreviada por questões políticas. Sucessor de Luiz Henrique Mandetta na Saúde, o oncologista Nelson Teich...

Marcelo Queiroga pretende acumular o cargo de ministro da Saúde com o de presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Segundo pessoas próximas, sua intenção é garantir um "porto seguro", caso sua permanência no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro seja abreviada por questões políticas. Sucessor de Luiz Henrique Mandetta na Saúde, o oncologista Nelson Teich ficou no cargo por menos de um mês. Já o general Eduardo Pazuello foi demitido dez meses depois de ser efetivado no comando do ministério.
Queiroga foi eleito presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o biênio 2020-2021. Ainda tem, portanto, mais de nove meses à frente da entidade, uma das mais importantes do país na área médica. “Não se sabe quanto tempo ele ficará no governo”, reconhece o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Celso Amodeo.
Amodeo acredita, entretanto, que Queiroga terá condições de fazer um bom e duradouro trabalho na Saúde. “Ele tem jogo de cintura e trânsito na política. Espero que consiga unir todos os lados, como fez na Sociedade (Brasileira de Cardiologia)”, afirmou Amodeo.
O departamento jurídico da entidade ainda terá que avaliar a legalidade do acúmulo dos dois cargos. Recentemente, advogados da associação deram aval para que Queiroga exercesse simultaneamente o posto de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar, para o qual foi indicado em dezembro, e a presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O médico não chegou a ser nomeado diretor da ANS porque a tramitação não avançou no Senado em razão da pandemia.
Atualização — A Sociedade Brasileira de Cardiologia negou que Queiroga tenha tentado acumular a presidência da entidade com o cargo de ministro, embora tenha admitido que solicitou um parecer jurídico segundo o qual não haveria restrições, em seu estatuto, ao acúmulo das duas funções. Por fim, Queiroga apenas se licenciou da presidência da SBC, o que significa que, sim, caso não dure muito no cargo de ministro, ele pode retomar a cadeira de presidente da entidade.
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Comentários (10)
Natalia
2021-03-22 23:32:58Para não fazer nada em plena pandemia, como o anterior, pode assumir até mais um cargo se quiser. Um de manhã, outro à tarde e o terceiro à noite, assim recebe pelos três, não faz nada em nenhum e inferniza a vida de todos! Esse é o "Brasil Pátria Amada" que apoiamos em 2018. Mas se arrependimento matasse...
Roberto
2021-03-22 19:05:49Esse já era.
Francisco.
2021-03-22 18:18:07Meu Caro médico e doutor, saia disso imediatamente. Esse presidente não respeita como profissional, cientista, defensor da ciência e do povo. O Brasil precisa do Senhor e de centenas de seus pares. Ps. Não sou esquerdista, só realista.
Antonio
2021-03-22 14:46:17Bolsonaro passou poucos anos no exercito, o restante foi na vida de politico, civil. Assim como a maioria de seus filhos são politicos.
Sergio
2021-03-22 14:06:00os militares que estão no governo são lambe botas imagine um cara desses como será classificado.
Astor
2021-03-22 13:15:23Tem jeito de galinha morta
Nádia
2021-03-22 13:11:21Se o cargo de MINISTRO DA SAÚDE.. não precisar de EXCLUSIVIDADE..nenhum outro cargo deveria ter.. Que vergonha.. Nem precisaria haver uma pandemia.. qualquer minicéfalo consegue enxergar q o ministério da saúde de um país do tamanho do br.. SE ENCARADO COM RESPONSABILIDADE já seria trabalho pra além do tempo integral. Em pandemia.. nem precisa falar. Doutor Faz-de-conta.. vai pegar outros trabalhinhos, vai.. NÃO PRECISA FAZER BICO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE...
Silvana
2021-03-22 12:37:24Impressionante ele não perceber que vai sair queimado. Cedo ou tarde.
Carolina
2021-03-22 12:21:08Tem cara de fantoche, jeito de fantoche e fala como fantoche.
MARIA
2021-03-22 12:09:18Submeter-se a ficar na reserva, enqto o Minto tenta encaixar o Cel "Porpeta", num cargo que lhe proporcione fórum preivilegiado, é ser capacho demais para uma função que exige liderança e autonomia, além do conhecimento técnico.