'Tem que vender essa porra logo', afirmou Guedes, sobre o Banco do Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, expôs, durante reunião ministerial, seus planos para o Banco do Brasil: "Tem que vender essa porra logo". O vídeo do encontro foi divulgado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello no inquérito sobre suposta interferência da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. A reunião tinha...
O ministro da Economia, Paulo Guedes, expôs, durante reunião ministerial, seus planos para o Banco do Brasil: "Tem que vender essa porra logo". O vídeo do encontro foi divulgado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello no inquérito sobre suposta interferência da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro.
A reunião tinha a pauta econômica em seu centro. Nela, foi anunciado o plano de investimentos Pró-Brasil. Sobre a política, o ministro da Economia e Braga Netto, da Casa Civil, divergiram. Guedes chegou a pedir que o Pró-Brasil não fosse chamado de "Plano Marshall", porque demonstraria um "despreparo enorme".
Em meio à reunião, também houve discussão sobre os bancos públicos. Guedes afirmou: "O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem, coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: "bota o juro baixo", ele: "não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam." . Aí se falar assim: "bota o juro alto", ele: "não posso, porque senão o governo me aperta.". O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização".
O presidente Jair Bolsonaro, então, deu risadas da colocação do ministro.
Guedes prosseguiu: "É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. Senhor já notou que o BNDES e o ... e o ... e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo", disse.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)