Sob os olhos de Bolsonaro, Alexandre de Moraes toma posse no TSE
Sob os olhos do presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (foto) tomou posse na noite desta terça-feira, 2, como integrante efetivo do Tribunal Superior Eleitoral para o biênio 2020-2022. A sessão, realizada por videoconferência em razão da pandemia do novo coronavírus, durou apenas 15 minutos e contou com a...
Sob os olhos do presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (foto) tomou posse na noite desta terça-feira, 2, como integrante efetivo do Tribunal Superior Eleitoral para o biênio 2020-2022.
A sessão, realizada por videoconferência em razão da pandemia do novo coronavírus, durou apenas 15 minutos e contou com a participação, ainda, dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Devido à celeridade, Moraes não discursou, somente cumpriu o compromisso regimental: “Assumo o cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral prometendo cumprir fielmente a Constituição e a legislação do país”, leu.
Em uma breve fala, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, exaltou a trajetória do colega, declarou que o ano será uma "dureza" devido às incertezas provocadas pela crise e avaliou que a presença dos chefes de Poderes e de outras autoridades na solenidade, após recentes episódios de tensão, foi um bom sinal.
“Esta mesa virtual é uma prova viva, eu penso, da independência e harmonia entre os Poderes", pontuou. "O amor ao Brasil, o amor à democracia e o amor à Justiça nos unem acima de qualquer divergência eventual”, disse.
A presença de Moraes na Justiça Eleitoral pode influenciar a reabertura da fase de produção de provas nos dois processos que apuram o impulsionamento de informações falsas durante as eleições de 2018 — as ações pleiteiam a cassação da chapa formada por Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão.
Na última sexta-feira, 29, o relator dos processos, ministro Og Fernandes, abriu prazo de três dias para o presidente, Mourão e empresários se manifestarem sobre um pedido do PT.
A legenda requisitou que sejam incorporadas às investigações os dados obtidos no inquérito do STF, cujo relator é Moraes, que apura a difusão de notícias falsas e ataques aos integrantes da Suprema Corte.
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